Dos anos 50 aos anos 70: como se completou o projeto moderno na arquitetura brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Bastos, Maria Alice Junqueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-03122024-182206/
Resumo: O objetivo do trabalho é a interpretação histórica da arquitetura produzida no Brasil durante o período compreendido, aproximadamente, entre a concepção de Brasília, de meados para o final dos anos 50, e a retomada do debate arquitetônico no Brasil, em torno de meados dos anos 70 (com o relançamento de revistas especializadas e debates no IAB). Dentro do universo da produção arquitetônica brasileira o trabalho procura destrinchar, por um lado, a orientação crítico-teórica dominante, e, por outro, os diversos caminhos que foram trilhados pela prática arquitetônica no período. O trabalho parte do pressuposto de que uma produção contemporânea compreendida em tal recorte geográfico e cronológico abriga certa dose de diversidade. Para enfocar essa prática, o trabalho buscou eleger alguns dos temas, intrínsecos a um espírito de época do período, que informaram a renovação da arquitetura naquele momento: o apelo da tecnologia, a busca do padrão, da seriação, da flexibilidade, o compromisso com a fluidez e continuidade do espaço \"moderno\", e o embate desse apelo modernizador com a valorização do gesto criador, com as condições de produção da construção civil, com a preocupação em buscar uma arquitetura relevante culturalmente. Na sutil diversidade de caminhos e experiências alguns foram valorizados, outros depreciados, situação em que assoma o peso da orientação crítico-teórica dominante no período, eminentemente ideológica.