Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Madureira, Jonas Moreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-14012015-173903/
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Resumo: |
Em diversas passagens, Tomás de Aquino afirma que é impossível o nosso intelecto, unido ao corpo, inteligir algo em ato sem se converter aos fantasmas (conversio ad phantasmata). Segue-se, portanto, que a conversão aos fantasmas [i.e., o direcionamento natural do intelecto para as imagens recebidas pelos sentidos] é a condição de possibilidade da intelecção humana. Agora, se tal intelecção depende da conversão aos fantasmas, e estes, por sua vez, dependem da afecção dos entes materiais sobre os sentidos, conclui-se que o conhecimento intelectual humano só é possível a partir do conhecimento sensível. Se é correta essa simplificação, então, podemos continuar perguntando pela questão que, de fato, interessará aqui, a saber, se é possível o conhecimento dos incorpóreos, dos quais não existem fantasmas (imagens recebidas). Ora, se é indubitável que dos incorpóreos não temos fantasmas, então, como poderíamos inteligilos, uma vez que a intelecção humana depende necessariamente da conversio ad phantasmata? Para dar conta dessa problemática, propomos primeiro explicar porque a conversão aos fantasmas é a conditio sine qua non da intelecção humana. Somente depois disso, consideraremos o objetivo central desta investigação que é explicitar como Tomás de Aquino argumenta a favor da possibilidade do conhecimento de Deus, do qual não temos fantasmas |