BR 1500: o caminho da construção do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Almeida Junior, Jair de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-29062017-104457/
Resumo: Esta tese é sobre a mobilidade que construiu o Brasil desde o período anterior à colonização: é o que chamamos de trans-formação. O trabalho percorre a cronologia da construção do país tal qual o conhecemos hoje. Inicia-se com uma abordagem teórica, tratando das culturas em movimento, destacando a mobilidade como básica para a própria existência humana em sua relação com o ambiente. O caminho da trans-formação do Brasil começa com as várias culturas ameríndias, de forma especial, os tupis, devido à marcha nacional que empreenderam mesmo antes da chegada por portugueses. Os europeus encontraram um país já descoberto. Percebem-se que elementos ecológicos/ambientais e as guerras foram preponderantes para a mobilidade tupi. Então, chega a invasão portuguesa. Aborda-se a interculturalidade lusitana a partir dos fatores que levaram à sua formação. Os portugueses trazem os escravos africanos. Analisam-se as diversas áfricas que desembarcaram no Brasil pelo tráfico de escravos. Dessa forma se evidenciará um dos mais importantes produtos das três matrizes multiculturais (as ameríndias, a portuguesa e as africanas) que trans-formaram o Brasil: o bandeirante. As bandeiras dependiam essencialmente das três vertentes culturais, mestiçadas e/ou separadamente. Percorreram quase toda a extensão do território nacional. Seguiram-nos os monçoneiros, especialmente no ressuprimento de vilas estabelecidas pela exploração do ouro. Também os missionários católicos, de forma especial, os jesuítas, colaboraram com a trans-formação do Brasil. Por fim, toma-se o lócus Sorocaba como exemplo de uma interculturalidade brasileira já trans-formada, destacando o tropeirismo, a feira de muares, e a experiência intercultural de dois ilustres personagens: o primeiro pastor protestante brasileiro, Rev. José Manoel da Conceição, e o primeiro dos monges do Contestado, João Maria de Agostini.