Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Luciano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-08112006-143525/
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Resumo: |
Este estudo procurou entender porque as usinas e destilarias fazem uso de estratégias distintas na coordenação vertical da colheita da cana-de-açúcar, pois verifica-se no setor a presença conjunta de empresas que utilizam a terceirização total da frota, outras que utilizam a terceirização de forma parcial (integração vertical parcial) e ainda, firmas que empregam estruturas totalmente verticalizadas na condução dessa atividade. Assim, foram analisados os mecanismos e critérios de escolha utilizados pelas empresas ao estabelecerem os arranjos institucionais que coordenam as atividades de corte, carregamento e transporte da cana-de-açúcar, buscando um alinhamento entre os arranjos adotados e os aspectos teóricos que justificassem essa opção. Durante a análise, também foram descritas as principais dificuldades enfrentadas pelos agentes envolvidos no processo de terceirização da colheita (usinas/destilarias e prestadores de serviço), pretendendo contribuir para a discussão sobre o tema entre os profissionais da área. O ferramental teórico utilizado para o embasamento do estudo foi composto a partir da conjugação de elementos da Teoria Neoclássica, da Economia dos Custos de Transação e da Teoria das Competências Dinâmicas. O estudo se apoiou em dados secundários, obtidos de diversas fontes, e em dados primários, coletados a partir de entrevistas em profundidade com os agentes envolvidos no processo analisado. Participaram da amostra 33 usinas/destilarias (30 localizadas no Estado de São Paulo e 3 no Estado do Paraná) e 6 empresas prestadoras de serviço. A presença de diferentes arranjos entre as usinas/destilarias foi explicada pela percepção distinta dos custos de transação e de produção envolvidos nessa escolha, e pela própria heterogeneidade de recursos e competências entre as empresas. Apenas no caso do corte manual observou-se uma tendência de convergência dos arranjos em direção a estruturas verticalizadas, que pode ser explicada, principalmente, pela maior pressão dos órgãos e agentes privados e públicos nos últimos anos para o cumprimento das normas trabalhistas e de segurança e saúde do trabalhador rural, visando, entre outras coisas, a eliminação da terceirização do corte manual. Com relação às dificuldades enfrentadas pelas usinas/destilarias que fazem uso da terceirização e pelos prestadores de serviços, verificou-se que os principais pontos de divergência entre os agentes referem-se ao tempo de duração dos contratos, aos mecanismos de monitoramento e controle utilizados e a forma de pagamento dos serviços prestados. |