Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2019 |
| Autor(a) principal: |
Scanavaca Junior, Laerte |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-13122019-152845/
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Resumo: |
Os eucaliptos apresentam boa taxa de crescimento, adaptam-se aos mais diferentes tipos de solos e de manejo e apresentam baixo custo de implantação e exploração. O E. urophylla é de Floresta Aberta Alta, de alta produtividade, atende aos mais diferentes usos e aplicações e por isso é uma das espécies mais plantadas no mundo. O objetivo deste trabalho foi estudar a variação da umidade natural da madeira em função do clima e sua influência nas propriedades físicas e mecânicas da madeira; deste modo, foram estudadas três árvores por progênie, em 21 progênies. Na Estação Experimental de Ciências Florestais de Anhembi existe um ensaio de E. urophylla instalado em dezembro de 2009 casualizado em blocos com 167 progênies de seis procedências, selecionadas para produtividade nos programas de melhoramento das empresas do Setor Florestal brasileiro. Este teste faz parte do Projeto Cooperativo de População Núcleo do IPEF e foram instalados e avaliados em outras nove localidades para a produtividade, resistência à geada e a ferrugem do eucalipto. As progênies mostraram-se estáveis e a interação genótipo ambiente foi simples, isto é, houve coincidência muito alta das melhores progênies em todos os locais; a ordem de classificação das progênies não variou muito de um local para outro. Este material não foi avaliado para a tecnologia da madeira; deste modo, foram avaliadas a umidade da madeira em seis estações climatológicas para monitorar a umidade natural da madeira e suas correlações com a umidade do solo e a precipitação. Foram avaliadas as características silviculturais (DAP, casca, competição e a arquitetura da copa das árvores) para ver se havia correlação com a umidade da madeira. Posteriormente, foram cortadas as 63 árvores, 21 progênies com três repetições, uma por bloco, para avaliação das propriedades físicas e mecânicas da madeira. Foram retirados dois corpos de prova de cada árvore para determinação das propriedades físicas (densidade básica e retratibilidade) e mecânicas (cisalhamento, compressão, MOR e MOE). Uma amostra com a madeira úmida e outra com a madeira seca. Os resultados mostraram que a umidade natural da madeira se mantém praticamente constante, independentemente da umidade do solo ou precipitação. As características silviculturais não se correlacionam com a umidade natural da madeira, DAP ou densidade básica. As progênies de casca lisa foram as menores frequências e as casca farinhenta as de maiores frequências. As progênies de copa fechada foram as maiores frequências e as de copa aberta as de menores frequências. Não há nenhuma correlação entre as características silviculturais e entre si. O alburno foi o compartimento menos úmido e o cerne o mais úmido em todas as estações. A densidade básica apresentou boa correlação com as retratibilidades, e estas entre si. A densidade básica não se correlacionou com as propriedades mecânicas da madeira seca, estas por sua vez mostraram boas correlações entre si. Todas as propriedades mecânicas da madeira seca foram cerca de 250% superiores as da madeira úmida. As herdabilidade médias das progênies foram baixas tanto para as propriedades mecânicas como para a umidade natural da madeira. |
