Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Neves, David Medeiros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-07042022-143916/
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Resumo: |
O número de produções acadêmicas, em torno da obra do dramaturgo estadunidense Tennessee Williams (1911-1983) tem aumentado: no âmbito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas FFLCH e da Escola de Comunicações e Artes ECA, da Universidade de São Paulo, há o registro de oito trabalhos a respeito de sua obra teatral, sendo cinco dissertações de Mestrado e três teses de Doutoramento. Contudo, ainda não havia sido realizada uma produção acadêmica voltada exclusivamente para a recepção crítica das peças de Williams no teatro paulistano, e é essa lacuna que Apresentação e Recepção Crítica das Peças de Tennessee Williams na Renovação do Teatro Paulistano (1948 a 1964) tenta preencher. A praça teatral paulistana vê no escopo temporal proposto o forjar de uma nova sistematização do fazer profissional teatral, com a criação de grandes marcos do Teatro Brasileiro, e é exatamente nesse contexto pujante que as peças de Williams começam a ser montadas no Brasil. Da primeira montagem, em 1948, À Margem da Vida [The Glass Menagerie], dirigida e apresentada por Alfredo Mesquita, no Theatro Municipal de São Paulo, até A Noite do Iguana [The Night of the Iguana], em 1964, produzida e protagonizada por Cacilda Becker, pelo Teatro Cacilda Becker, apresentam-se ao público brasileiro um número expressivo de peças do autor estadunidense. É objetivo deste trabalho demonstrar como essas peças serviram à renovação pretendida pelos novos teatros da capital paulista, na formação dos amadores, a partir da EAD, bem como à crítica teatral brasileira, que igualmente se profissionaliza a partir da iniciativa de renovadores como Décio de Almeida Prado. No projeto estimava-se coletar textos críticos sobre as montagens de dez peças de Williams, veiculados no Correio Paulistano, O Estado de São Paulo e nas Folhas da Manhã e Folha da Noite [atual Folha de São Paulo]. De lá para cá, contudo, sem horizontes de reabertura de equipamentos como o Arquivo do Estado e a Hemeroteca da Biblioteca Mário de Andrade viu-se atravancar a coleta e então também o desenvolvimento da pesquisa, mas com a urgência da defesa fez-se necessário reanalisar o material já compilado e a partir dele desenvolver hipóteses sobre a recepção da obra de Williams nesse primeiro contato de sua dramaturgia com o teatro paulistano. Em muitos casos, estreias nacionais. |