O Tennessee Williams Desconhecido e Experimental de Seis Peças em Um Ato das Décadas de 1960 a 1980: Abordagem, Análise e Contexto das Personagens Femininas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Toledo, Luis Marcio Arnaut de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-24092019-161617/
Resumo: Esta tese analisa seis peças de Tennessee Williams escritas entre as décadas de 1960 a 1980 [The Mutilated, I Can´t Imagine Tomorrow, A Cavalier for Milady, Kirche, Küche, Kinder (An Outrage for the Stage), Now the Cats with Jewled Claws e The One Exception)] a fim de serem investigadas as personagens femininas, sua abordagem e conjuntura a partir de um aprofundamento social, histórico e político que se afasta da leitura hegemônica das obras canônicas do autor, de realismo psicológico, biografismo e glamourizadas pelas versões fílmicas hollywoodianas. São identificadas as considerações estéticas que levam em conta as experimentações e inovações a partir dos contextos da contracultura, negligenciando, portanto, a ideia de que o autor é realista por excelência. As obras mostram uma abordagem de uma mulher que, apesar da conjuntura contracultural, não consegue se livrar do papel social prescrito. Ela é retratada em contraposição a este papel de forma crítica e paródica. Como elemento complementar de análise dramatúrgica, as características destas peças que se alinham com os expedientes mais importantes daquele momento histórico são sublinhadas, levando em conta que Williams trata estas formas a partir de sua própria estilística lírica e lacônica. Os elementos são: o épico, o teatro da crueldade, o chamado teatro do absurdo, contextualizado na conjuntura estadunidense como existencialismo metafísico, o camp e o grotesco.