Variáveis respiratórias e força oclusal dos jogadores de futebol: abordagem após treino e destreino durante lockdown pela COVID-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Prandi, Marcos Vinicios Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58138/tde-30112022-183837/
Resumo: Futebol é uma prática esportiva de treinamento caracterizada por exercícios diversificados, que promovem modificações na força física e função pulmonar dos atletas de alta performance. Uma partida de futebol é caracterizada por movimentos acíclicos e com ações de alta velocidade e aceleração, sendo considerado um esporte imprevisível e instável. A aptidão física e a capacidade de exercício podem estar correlacionadas com a função pulmonar aprimorada em atletas profissionais de futebol. O objetivo deste estudo observacional do tipo transversal foi avaliar a força muscular respiratória, força de mordida, e distribuição de força oclusal de 12 jogadores profissionais de futebol, do gênero masculino, idade entre 19 e 34 anos após o treino e destreinamento decorrente do lockdown que aconteceu durante a pandemia de COVID-19. Os atletas foram submetidos a avaliação de força muscular respiratória, por meio das pressões inspiratória e expiratória máximas; força de mordida molar máxima (direita e esquerda), distribuição de força oclusal dos primeiros molares permanentes e da interface maxila/mandíbula. As comparações das variáveis após treino e destreino foram analisadas pelo teste t de amostras pareadas (p≤0,05) e a correlação entre as variáveis respiratórias foram mensuradas pelo teste de Pearson (p≤0,05). Não ocorreram diferenças significantes nas forças de mordida e distribuição das forças oclusais após treinamento e destreinamento. Os resultados de correlação demonstraram positividade moderada entre pressão inspiratória e expiratória máximas para o período de treinamento. Os resultados sugerem que os jogadores de futebol ao fortalecerem a musculatura inspiratória, fortalecem também a musculatura expiratória e que o destreinamento no período de dois meses não impactou a funcionalidade física do atleta, em especial a função da musculatura respiratória e forças oclusais.