Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Santos, Claudenice Moreira dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-23082024-112813/
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Resumo: |
Com o objetivo de avaliar a distribuição espacial horizontal da fauna mesobentônica na Represa de Jurumirim (SP)nforam efetuadas coletas em 10 locais distribuídos entre corpo principal do reservatório e em três braços. Para uma análise mais detalhada, também foi realizada em 5 destes locais coletas em 3 pontos distintos em forma de transecto (um ponto central, um marginal e outro intermediário aos dois). A análise temporal foi efetuada entre uma estação seca e uma estação chuvosa. Foi observado um total de 10 que os principais grupos obtidos táxons distintos, sendo foram os Chironomidae, Chaoboridae, Oligochaeta, Nematoda e Ostracoda. A distribuição espacial dos organismos na represa parece receber forte influência do aporte de material alóctone transportado via tributários, uma vez que a fauna foi mais abundante e rica em táxons, nas zonas sob maior influência dos rios. As características abióticas apresentaram pouca variação entre as duas estações do ano e a fauna foi numericamente maior na estação chuvosa. A análise de componentes principais mostra que não houve modificação nas formas de agrupamento. Este parece ter sido regido pelas características do sedimento (fração granulométrica e conteúdo orgânico), e pela profundidade local e transparência da água (leitura de Secchi e Coeficiente de Extinção). Obtivemos uma correlação inversa entre a abundância da fauna e a profundidade. Os sedimentos com conteúdo orgânico elevado apresentaram baixa densidade de organismos. A variação da densidade de riqueza de táxons não apresentou um padrão nítido no transecto. A represa parece diferenciar-se em compartimentos distintos, em termos da fauna mesobentônica. O primeiro composto pelos pontos sob maior influência dos rios, com maior densidade de organismos e maior riqueza de táxons; o segundo envolvendo uma zona intermediária entre ambientes com características lóticas e lênticas, com baixa densidade da fauna e pequena riqueza de táxons; e o terceiro formado pela zona lacustre, onde foi observada nitida variação temporal, com menor densidade de organismos na estação seca e maior na estação chuvosa. |