Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Lima, Felipe Pontieri de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/99409
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Resumo: |
Este estudo foi realizado na represa de Jurumirim, alto rio Paranapanema – SP, em três trechos limnologicamente distintos (lótico, transição e lêntico) e em duas lagoas marginais próximas a região de desembocadura do Rio Paranapanema na represa de Jurumirim. O objetivo foi avaliar os padrões relacionados a partilha de recursos alimentares e a estrutura e organização trófica das assembleias de peixes desta represa. Os peixes foram coletados bimestralmente com redes de espera entre abril/2009 e fevereiro/2010. Foram analisados conteúdos estomacais de 24 espécies distribuídas em três ordens e onze famílias quais consumiram no total 50 itens alimentares identificados dispostos em nove categorias tróficas, sendo que os itens principais foram fragmento vegetal, fragmento de peixes e detrito orgânico Os peixes foram classificados mediante a análise de similaridade de acordo com o item preferencial consumido sendo possível reconhecer oito guildas tróficas: Herbívoro, Detritívoro, Piscívoro, Detritívoro/Herbívoro, Insetívoro, Invertívoro e Carcinófago. A guilda dos herbívoros, detritívoros e piscívoros ocorreram em todos os trechos amostrados, sendo a composição em termos de espécie das guildas variável entre os trechos, com nove das 24 espécies estudadas ocorrendo em guildas distintas, indicando flexibilidade na dieta destas espécies. As assembleias de peixes da represa de Jurumirim apresentaram em sua maioria baixos valores de amplitude e sobreposição de nicho trófico, indicando que esta comunidade de peixes partilha os recursos alimentares. Portanto é possível concluir que a ictiofauna da represa de Jurumirim apresenta uma estrutura trófica bem estabelecida, qual as espécies partilham recursos alimentares de forma a evitar competição pelos recursos disponíveis |