Herança da resistência da soja a Diaporthe phaseo1orum f. sp. meridionalis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1992
Autor(a) principal: Siviero, Amauri
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20191108-095748/
Resumo: O cancro da haste da soja, causado por Diaporthe phaseo1orum f. sp. meridionalis Morgan-Jones (D.p.m.), constitui um sério problema à soja no Brasil desde o seu aparecimento em 1989. A obtenção de cultivares de soja resistentes ao patógeno exige informações sobre a herança da resistência. O presente trabalho foi realizado em condições de casa de vegetação e leve como objetivo detectar a herança da resistência da soja a D.p.m.. Todas as avaliações foram realizadas nos laboratórios do Departamento de Fitopatologia da ESALQ/USP, em Piracicaba - SP no período de agosto/91 à dezembro/91. Os cultivares usados como parentais resistentes ao patógeno foram IAC-Foscarin-31 e Primavera; os suscetíveis foram Paraná e Forrest; estes e os cruzamentos dialélicos entre os parentais, sem os recíprocos, foram avaliados para reação de resistência ao cancro da haste da soja. Plantas no estádio V1 foram inoculadas artificialmente através do método do palito de dente colonizado com micélio do patógeno. A avaliação da quantidade de doença através da incidência e severidade se deu entre 15 e 20 dias após a inoculação. Nos cruzamentos entre parentais contrastantes para reação de resistência ao patógeno (resistente x suscetível) foram observadas proporções fenotípicas de três plantas resistentes para uma planta suscetível. Os resultados indicaram que a herança da resistência da soja a D.p.m. é controlada por dois genes dominantes. Os cultivares IAC-Foscarin-31 e Primavera possuem os dois genes reação de resistência ao patógeno denominados Rdm1Rdm1 e Rdm2Rdm2 e os cultivares Paraná e Forrest são homozigotos recessivos para ambos os genes.