Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Castro, José Marcelo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-11022011-105227/
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Resumo: |
A desigualdade sócio-especial é uma característica distinta do Brasil que se expressa em diferentes formas, seja no acesso à educação, à saúde, à política ou à disponibilidade de renda e bens materiais. Estas desigualdades, muitas vezes, são determinantes para limitar as oportunidades dos indivíduos a uma vida longa, saudável e produtiva. No Brasil observa-se um elevado número de óbitos que ocorrem precocemente, reduzindo a expectativa de vida e impactando negativamente no desenvolvimento humano. Este trabalho tem como objetivo estudar o padrão de mortalidade por causas externas na região da faixa de fronteira brasileira entre os anos de 2000 e 2005, abordando o impacto no desenvolvimento humano, em relação aos determinantes geográficos, demográficos, socioeconômicos e temporais. Para a caracterização, a mortalidade foi estratificada por sexo, faixa etária e agregada em regiões e sub-regiões, utilizando o coeficiente de mortalidade geral-CMG, coeficiente de mortalidade específico e a razão de mortalidade proporcional-RPM e Anos potenciais de vida perdidos-APVP e, para a mensuração do impacto da mortalidade por causas externas no desenvolvimento humano, o valor da perda de produção bruta-VPPB e o índice de desenvolvimento humano-IDH. Materiais e Métodos. Este estudo descritivo, do tipo ecológico, considerou como unidades de informação os 588 municipios contidos na faixa de fronteira, agrupados em 3 regiões e 19 sub-regiões. Os dados referentes à mortalidade do capítulo XX do CID-10 foram obtidos no Sistema de Informações sobre Mortalidade-SIM para as causas básicas classificadas entre V01 e Y34 selecionados por municípios de residência. As populações dos municípios e projeções, em intervalos qüinqüenais, foram obtidas no Ministério da Saúde/DATASUS os dados referentes ao PIB municipal foram obtidos no site do IBG e relacionados aos dados não-espaciais em Sistemas de Informações geográficas-SIG para produção de representações cartográficas. Para a representação do contexto em que se insere o assunto estudado foram calculados indicadores de mortalidade e desenvolvimento. Resultados. As causas de óbitos de maior freqüência foram aquelas relacionadas à violência e aos acidentes, representadas pelas agressões (armas de fogo e objetos cortantes/penetrantes), acidentes de transporte, lesões e autoprovocadas e afogamento e submersão acidental, principalmente do sexo masculino entre 20 e 49 anos. A exclusão das causas externas do calculo do IDH mostrou impacto pouco significativo na classificação das sub-regiões, porém com ganhos médios anuais referentes a longevidade chegaram a 4%5 na região Norte reduzindo-se gradativamente na direção da região sul. |