Análise crítica e subjetiva da integração da anatomia com a cirurgia no ensino em arena: o uso dos teatros anatômicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Saladino, Alexandre de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-16022011-152410/
Resumo: A Anatomia, independente da fase histórica, sempre foi o estandarte da cirurgia. De certa forma isso foi negligenciado pelos tecnólogos da educação que não souberam adaptar as novas tendências ao ensino da prática Médica, diminuindo a vivência cirúrgica e o uso da dissecção. Paralelamente houve uma desvinculação de disciplinas básicas e aplicadas dificultando a evolução do aprendizado anatomo-cirúrgico. Diante de tais fatos, esse trabalho preocupou-se em trazer uma opção de ensino integrado de Anatomia e Cirurgia utilizando-se de um espaço não-formal sob a forma de Teatros Anatômicos. Após construção e adaptação do Teatro Coliseu, seguindo os moldes dos Teatros Anatômicos da antiguidade, foram realizadas 6 cirurgias divididas em 6 experimentos com a participação de 15 alunos no total, os quais formaram a platéia do Teatro. Esses alunos foram avaliados e classificados antes e depois das participações nos procedimentos onde tiveram que identificar estruturas anatômicas participantes do contexto cirúrgico juntamente com a simulação do procedimento anteriormente observado. Em todos os experimentos houve melhora significativa do conhecimento anatomo-cirúrgico, sendo que todos os alunos (100%) terminaram classificados no grupo A (acima de 75% de acertos) independente da classificação inicial, que foi na sua maioria C (25 a 50%) e D (abaixo de 25%). Terminados os experimentos, os alunos participantes responderam a um questionário de satisfação com relação às funcionalidades do Teatro utilizado. Nesses questionários, houveram diversas manifestações positivas tornando o Teatro Anatômico um modelo eficiente tanto no quesito técnico quanto motivacional. Observado os resultados, indicamos o Teatro Anatômico como modelo eficaz de ensino não-formal de Anatomia e Cirurgia Veterinária