Avaliação do desempenho mastigatório, força oclusal e mobilidade mandibular em crianças com e sem necessidade de tratamento ortodôntico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Frota, Nicolly Parente Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58138/tde-23022018-164344/
Resumo: Esta pesquisa avaliou o sistema estomatognático de crianças saudáveis com ou sem necessidade de tratamento ortodôntico por meio do desempenho mastigatório, contato de forças oclusais e mobilidade mandibular. Noventa crianças foram selecionadas e distribuídas em três grupos: GSN (Grau 1, sem necessidade de tratamento ortodôntico, 8,00 ± 0,43 anos de idade, n = 26), GPN (Grau 2, pequena necessidade de tratamento, 8,89 ± 0,43 anos de idade, n = 28) e GMN (Grau 3, moderada necessidade de tratamento ortodôntico, 8,44 ± 0,22 anos de idade, n = 36). A necessidade de tratamento ortodôntico foi classificada pelo Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico - Componentes de Saúde Dental (IOTN-DHC). O desempenho mastigatório foi avaliado pelo integral da envoltória do sinal eletromiográfico durante os ciclos mastigatórios do músculo masseter, temporal, orbicular da boca (segmento direito e segmento esquerdo) e supra-hioideo na mastigação habitual com alimentos macios e consistentes. Foi utilizado o sistema Trigno EMG com eletrodos sem fio para captação e análise do sinal eletromiográfico (µV). O sistema T-Scan® III Occlusal Analysis foi utilizado para analisar o contato de forças oclusais (%) entre as hemiarcadas superior e inferior (lado direito e esquerdo). A amplitude (mm) de abertura normal e abertura máxima voluntária e movimentos bordejantes mandibulares (lateralidade direita, lateralidade esquerda e protrusão) foi mensurada com régua milimetrada. Os dados obtidos foram tabulados e submetidos à análise estatística (SPSS 22.0, ANOVA, teste post-hoc de Bonferroni, p ≤0,05). Verificou-se que GMN apresentou menor desempenho mastigatório e desequilíbrio de forças oclusais na maxila/mandíbula em relação GPN e GSN, sem diferença significativa, e maior amplitude de abertura da boca e movimentos excursivos mandibulares com diferença significativa na abertura normal (p=0,02). Portanto, crianças com moderada necessidade de tratamento ortodôntico apresentaram alterações funcionais no sistema estomatognático, em especial no desempenho mastigatório, força oclusal e mobilidade mandibular.