Amazônia: proposta para uma ecoarquitetura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Oliveira, Jose Luiz Ferreira Fleury de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-17122024-172748/
Resumo: A proposta para uma ecoarquitetura coloca-se com alternativa de um suporte para estruturas ambientais urbanas que deverão abrigar os homens nos assentamentos planejados na Amazônia. Pressupõe um planejamento econômico e ecológico, sob os conceitos de um ecodesenvolvimento, partindo das aspirações das comunidades regionais e nativas, utilizando racionalmente os recursos naturais dos ecossistemas da floresta tropical pluvial. Os núcleos urbanos de apoio às atividades de subsistência serão baseadas na agro-silvicultura - na várzea primeiramente e na mata de terra firme posteriormente - e deveria constituir um HABITAT linear disperso com baixa densidade populacional,decorrente da capacidade de suporte humano da floresta a ser explorada. Como espaço construído, um suporte elevado, que interfira ao mínimo no solo natural e receba edificações articuladas ao longo de uma circulação coberta de pedestres, executadas com materiais de construção, foi extraída da mata, utilizando tecnologias indígenas. Sob tal estaria, correrão suspensos os dutos as energias que entram e saem deste ecossistema urbano. Urbanismo fluvial, com edificações pluviais, para acolher uma civilização pluvial inserida confortavelmente no trópico úmido. Embasam a tese. pesquisas de campo em Alta Floresta - MT (8 clima), no rio Amazonas (Vivência) e na Vila Serra do Navio (Avaliação pós-uso). Como subsídios conceituais anexou-se a evolução da problemática regional com os PNDs, as repercussões internacionais da preservação daquele meio ambiente, a contribuição da SUDAM e dos Estados, para a rede urbana regional.