Poder, gênero e identidades: um novo momento no sindicalismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Ostronoff, Leonardo Jose
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-21052008-122548/
Resumo: Os sindicatos passam por uma situação difícil nos últimos anos: o número de filiados diminuiu e o poder político também. Alguns autores acreditam que isso significaria fim do sindicalismo, porém, esta dissertação demonstra que não se trata disso. As causas da crise são a adaptação deste movimento frente a um novo momento social, em que as políticas de identidade entram em cena. Destas, a de gênero é que mais tem se destacado, sendo uma importante pauta do sindicalismo atualmente. Porém, as mulheres não têm conseguido alcançe igual ao dos homens ao poder, tendo dificuldades de romper a cultura machista do universo sindical e ocupar cargos de direção. Existem avanços na construção da igualdade entre gêneros, mas ainda existe muito a ser feito. O sindicalismo tem investido nessas novas áreas e tem respondido bem ao novo momento social, mostrando que apesar das contradições nas questões de identidade e principalmente na questão de mulheres, existem novos focos do movimento, portanto, não se concentra somente no padrão trabalhista e do emprego, mas avança para a dimensão da vida do trabalhador em seus mais variados espaços e identidades: família, lazer, trabalho, saúde, militância, etc. Desta maneira, não há fim do sindicalismo, nem crise corresponde a declíneo. Significa uma adaptação a um novo momento que tem exigido novas respostas, sendo uma delas a questão das mulheres. O sindicalismo muda como o capitalismo também se altera, se adapta, e seu futuro não é o fim, mas existir de uma outra forma, tratando de questões para além da fábrica.