Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Salvetti, Marina de Góes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-19102006-120932/
|
Resumo: |
A crença de auto-eficácia relaciona-se com a percepção da dor e com a funcionalidade física e psíquica dos doentes. Os objetivos deste estudo foram validar para a língua portuguesa a escala Chronic Pain Self-efficacy Scale e analisar as crenças de auto-eficácia de doentes com dor crônica. A amostra foi de 132 pacientes com dor crônica de etiologia variada (54,5% fibromialgia e 24,2% dor neuropática); 87,9% foram mulheres, a idade média foi de 46 anos (DP=12,6) e a escolaridade média de 10,1 anos. A média da intensidade da dor foi de 6,83 (DP=2,3) e o tempo médio de dor foi de 7,4 anos (DP=7,7). A validade da escala em língua portuguesa foi confirmada pela análise fatorial, que manteve os 3 domínios e os 22 itens da escala original; a variância explicada foi de 60,8%. A confiabilidade, analisada pelo alfa de Cronbach, variou entre 0,76 e 0,92 para os domínios e foi de 0,94 para a escala total. A validade convergente, verificada por meio da comparação entre os escores da Escala de Auto-Eficácia para Dor Crônica (AEDC) e os escores do Inventário de Depressão de Beck mostrou correlação negativa e estatisticamente significativa. As crenças de auto-eficácia foram analisadas em relação às variáveis sexo, idade, escolaridade, renda, intensidade da dor e tempo de dor. As variáveis escolaridade e intensidade da dor apresentaram associação com a auto-eficácia. Doentes com menor escolaridade relataram menor auto-eficácia, e naqueles com dor menos intensa, observou-se maior auto- eficácia. Este estudo disponibiliza para a língua portuguesa um instrumento válido e confiável para avaliar a auto-eficácia de pacientes com dor crônica. A validade da escala AEDC foi confirmada pela análise fatorial, análise da consistência interna e validade convergente. |