ADAPTAÇÃO PARA O PORTUGUÊS DA ESCALA DE AUTO-EFICÁCIA NO MANEJO DO DIABETES (INSULIN MANAGEMENT DIABETES SELF-EFFICACY)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Gastal, Daniela Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
saúde
BR
Ucpel
Mestrado em Saúde e Comportamento
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/308
Resumo: Diabetes é um problema de saúde pública. No Brasil, tem uma prevalência de 7,6% e está entre as dez maiores causas de mortalidade. Estudos mostram que o controle glicêmico adequado, pode prevenir ou retardar complicações relacionadas à doença, mas a taxa de não adesão ao tratamento é elevada. Recentemente, a auto-eficácia vem sendo apontada na literatura, como preditora de comportamentos em saúde, especialmente em diabetes. Assim, existe uma associação entre adesão ao tratamento e os níveis de auto-eficácia. Por esse motivo é importante um instrumento adaptado e validado para a população brasileira, e este é o objetivo do presente estudo: adaptar e validar a escala IMDSES para a realidade brasileira. O instrumento original é de origem americana e avalia a auto-eficácia no manejo geral do diabetes, dieta e insulina. A amostra foi constituída de 213 pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 1. Na análise dos componentes principais identificaram-se três subescalas (dieta, insulina e manejo geral) que explicaram 53% da variância. O coeficiente Alfa de Cronbach, utilizado para avaliar a fidedignidade, foi, respectivamente: subescala dieta &#945;=0,83,insulina &#945;=0,92 e manejo geral &#945;=0,78. A validade de critério foi investigada por dois parâmetros: hemoglobina glicosilada, pela qual foi possível demonstrar associação significativa com auto-eficácia na subescala insulina (p=0,04), e a variável adesão que se associou significativamente à auto-eficácia em duas subescalas (p<0,05). A estabilidade temporal do instrumento não foi verificada em uma subescala. Concluiu-se que o instrumento possui propriedades psicométricas adequadas para ser utilizado com a finalidade à qual se propôs.