Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Nishida, Alexander Cassandri |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23140/tde-04072013-155029/
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Resumo: |
Existem muitas metodologias utilizadas para tentar analisar a permeação de peróxido de hidrogênio através das estruturas dentárias, porém não conseguem determinar o momento exato em que o peróxido começa a alcançar concentrações detectáveis dentro da câmara pulpar. OBJETIVO: Investigar a viabilidade de um modelo experimental de análise eletroquímica para detecção e mensuração da concentração de peróxido de hidrogênio proveniente de produtos utilizados em tratamento clareador e avaliar a cinética da difusão destes peróxidos através dos tecidos duros dentários. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram utilizados 45 dentes incisivos bovinos permanentes mandibulares, cujo preparo envolveu a remoção da face lingual coronária, mantendo-se o esmalte e a dentina vestibulares intactos. Todos os dentes foram fixados em resina acrílica com auxílio de matriz elastomérica quadrangular e organizados segundo os testes: 1: análise eletroquímica e 2: análise espectrofotométrica. Para os testes foram utilizados clareadores à base de peróxido de hidrogênio (HP) e de peróxido de carbamida (CP) e seus respectivos placebos (PHP e PCP). Foram realizados três cronoamperogramas e três voltamogramas para cada uma das amostras. Utilizou-se a mesma cela no experimento eletroquímico e no teste espectrofotométrico, permitindo assim a comparação das metodologias. RESULTADOS: A análise eletroquímica mostrou na 1ª permeação de HP média de 1688,50 segundos quando comparada a 857,70s e a 457,70s da 2ª e da 3ª permeações, respectivamente. Desta forma observa-se que a 1ª permeação representa aproximadamente o dobro e o quadruplo dos valores sequenciais da 2ª e da 3ª permeações. Não foi detectado início de permeação para CP, PHP e PCP. Para o grupo HP há uma relação crescente nas concentrações de moléculas de peróxido de hidrogênio detectadas nas três permeações respectivamente. Entretanto, o crescimento entre a 1ª e 2ª permeação é discreto, quando comparado à 3ª permeação, onde foi detectada maior concentração de moléculas do peróxido de hidrogênio. No grupo CP observam-se médias de 2,96E-02 A na 1ª permeação, 3,11E-05 A na 2ª permeação e 1,37E-04 A na 3ª permeação, havendo diferença entre a 1ª e 3ª permeação (p = 0,00472). Todavia, não ocorreram diferenças entre os demais grupos (p > 0,05). Quando comparado o método eletroquímico e o método espectrofotométrico, o peróxido de hidrogênio (HP) não demonstrou diferença significativa entre as análises (p =0,0826); todavia o peróxido de carbamida mostrou diferenças entre as duas análises (p=0,0093). CONCLUSÕES: A metodologia eletroquímica é tão eficaz quanto à metodologia consolidada na literatura para a detecção da presença de peróxido de hidrogênio na câmara pulpar, nos testes com peróxido de hidrogênio 35%. O tempo necessário para que o peróxido de hidrogênio chegasse à câmara pulpar diminuiu a cada aplicação e a penetração do peróxido de hidrogênio aumentou a permeabilidade dos tecidos duros dentais. |