Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Elpidio Neto, Edson |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18147/tde-13012011-152146/
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Resumo: |
O crescimento excessivo da frota veicular mundial tem feito com que milhares de toneladas de poluentes sejam lançadas na atmosfera diariamente em todo o globo, no Brasil a frota de veículos atingiu aproximadamente 54 milhões de unidades, e tem aumentado significativamente em vários estados, segundo o DETRAN (Departamento Estadual de Transito de São Paulo) o estado conta hoje com aproximadamente 19,5 milhões de veículos, 6,5 milhões só na capital, onde são emplacados aproximadamente mil veículos por dia, este crescimento tem causado episódios críticos de poluição do ar nos centros urbanos. Dentre os poluentes lançados na atmosfera de origem veicular, encontram-se os aldeídos e os ácidos carboxílicos, (objetos de estudo deste trabalho), essas substâncias são de suma importância para saúde humana, e participam nas reações fotoquímicas de formação de ozônio na baixa troposfera. Desde a implantação do PROCONVE (Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores) em 1988, medidas como a redução dos limites de emissão, novas tecnologias na fabricação de veículos automotores, redução da porcentagem de enxofre no diesel, combustíveis renováveis, entre outras, e programas como a Inspeção veicular na cidade de São Paulo criada a partir de 2009, tem sido tomadas visando à constante melhoria na qualidade do ar. Dentre os combustíveis renováveis atualmente utilizados, o biodiesel tem se destacado, tendo em vista o grande consumo de diesel utilizado como fonte de energia no Brasil. Atualmente foram incorporados 2% de biodiesel ao diesel comercial, e antecipando a meta para 2013, possivelmente já no ano de 2010 a porcentagem será de 5%. O objetivo deste trabalho é a caracterização preliminar de aldeídos e ácidos carboxílicos na emissão de veículos do ciclo Otto e do ciclo diesel, utilizando combustíveis fósseis e renováveis. Para a realização deste trabalho foram utilizados três veículos, sendo dois do ciclo Otto e um do ciclo diesel. Os testes foram realizados em dinamômetro de chassis conforme norma ABNT NBR 6601 e ABNT NBR 12026, o método para amostragem dos ácidos carboxílicos foi validado e estabelecido conforme item 6.2 deste trabalho. Nos veículos do ciclo Otto, foram utilizados como combustíveis, a gasolina pura, gasolina com 22% de AEAC (Álcool etílico anidro combustível) e AEHC (álcool etílico hidratado combustível). No veículo do ciclo diesel foram utilizados como combustíveis o diesel comercial com 2% de biodiesel e biodiesel puro de soja. Os resultados obtidos indicaram uma emissão de ácidos carboxílicos 2,5 vezes maior para os testes realizados com os veículos do ciclo Otto, e 5,5 vezes superior para os aldeídos nos resultados dos testes realizados com o veículo do ciclo diesel. A média de todos os resultados obtidos na realização deste trabalho com os veículos do ciclo Otto e do ciclo diesel, utilizando combustíveis fósseis e renováveis, indicaram emissão 3,2 vezes superior dos poluentes pesquisados na utilização de combustíveis renováveis. Estudos com maior número de amostras, e diversificações nas categorias dos veículos devem ser realizados a fim de se detalhar o perfil destes poluentes na emissão veicular com o uso de combustíveis fósseis e renováveis. |