Aderência bacteriana à superfície de esmalte dental irradiado por lasers com parâmetros para prevenção de cárie

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Geraldo, Debora Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23134/tde-22052010-095623/
Resumo: O desenvolvimento e aprimoramento de novas tecnologias para prevenção/controle da doença cárie têm ocorrido nos últimos anos, destacando-se a utilização dos lasers na Odontologia. Estudos revelam o potencial dos lasers de alta potência para o aumento da resistência ácida do esmalte dental. Porém, ainda se questiona se as possíveis alterações morfológicas na superfície do esmalte, resultante da interação dos lasers com o tecido mineralizado, podem promover o aumento da aderência bacteriana e, conseqüentemente, aumentar o risco de desenvolvimento de lesões de cárie. O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar a aderência bacteriana à superfície de esmalte dental irradiado por diferentes lasers de alta potência com parâmetros para prevenção de cárie, correlacionando com a rugosidade superficial do substrato, além da avaliação da perda mineral do substrato dental. Sessenta amostras de esmalte dental humano (4 X 4 mm) foram distribuídas aleatoriamente em 6 grupos (n=10): G1 controle negativo (sem tratamento); G2 - controle positivo (flúor); G3 Laser de Er:YAG; G4 Laser de Er,Cr:YSGG; G5 Laser de Nd:YAG e G6 Laser de CO2. A avaliação da rugosidade superficial foi realizada através da técnica OCT, seguida do ensaio de aderência bacteriana que foi realizada utilizando-se o Streptococcus mutans como organismo do teste. A análise de perda mineral foi realizada pelo ensaio de microdureza Knoop. Os resultados foram avaliados pelo testes de ANOVA e Tukey (=5%). Concluiu-se que não houve correlação entre o tratamento de superfície e a adesão de Streptococcus mutans. As superfícies de esmalte tratadas com flúor ou laser de CO2 apresentaram os menores valores de rugosidade enquanto o laser de Er:YAG os maiores valores. O grupo flúor apresentou menor taxa de formação de biofilme, enquanto Controle e Er:YAG as maiores. Além do mais, verificou-se que todos os tratamentos de superfície mostraram-se efetivos, sendo os tratamentos com flúor fosfato acidulado e laser de CO2 os mais efetivos na prevenção de cárie e redução da perda de volume mineral.