Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Costa, Matheus de Castro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23134/tde-27062023-090811/
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Resumo: |
A dureza é uma das propriedades mecânicas da estrutura dental que pode ser afetada pelo processo carioso. O objetivo deste estudo foi avaliar a dureza de diferentes tecidos de dentes humanos permanentes, utilizando dois diferentes instrumentos de mensuração. A amostra foi composta por 36 espécimes classificados em escores ICDAS 3 (n = 14) e 4 (n = 22). Os dentes cariados foram seccionados no sentido mésio-distal e polidos até a obtenção de uma superfície lisa e plana, expondo esmalte e dentina hígidos e cariados. Foram comparados esmalte hígido e cariado na mesma profundidade. Já para a dentina, diferentes camadas da dentina cariada foram comparadas à dentina hígida também na mesma profundidade. Os testes de dureza foram realizados utilizando os indentadores Knoop e Berkovich. Os dados foram submetidos à ANOVA de medidas repetidas seguido do teste de Tukey (p<0,05). Após comparação entre o tecido cariado e hígido em profundidades equivalentes de esmalte e dentina de ambos escores, verificou-se maior dureza para o tecido sadio, independentemente do método utilizado. Por outro lado, a dentina esclerótica exibiu valores de dureza superiores à dentina hígida (p = 0,001). Houve correlação entre os indentadores utilizados para obtenção da dureza do esmalte (ICC: 0,98; IC 95%: 0,98 a 0,99) e da dentina (ICC: 0,96; IC 95%: 0,95 a 0,97). O teste de Bland-Altman e o teste t demonstraram concordâncias entre as medidas, enquanto a regressão linear simples não detectou variação entre as medidas de dureza realizadas. A regressão de multinível exibiu uma tendência similar entre os valores de dureza do esmalte e da dentina mensurados por ambos indentadores utilizados indicando que esmalte (p<0,001) e dentina (p<0,001) cariados possuem menor dureza dos que os hígidos. Com base nos achados foi concluído que ambos os equipamentos foram eficientes em detectar diferenças de dureza entre os tecidos dentais, hígidos e cariados. O esmalte hígido possui maior dureza do que o cariado em lesões ICDAS 3 e 4. A dureza da dentina em lesões ICDAS 3 foi maior para a dentina hígida do que para as dentinas afetadas testadas. Já para a lesão ICDAS 4, a dureza da dentina esclerótica foi maior do que a dureza das dentinas hígida, infectada, afetada e terciária. |