Fatores fisiográficos e socioeconômicos associados à perda e ao ganho de cobertura florestal nativa em paisagens da Mata Atlântica do estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Waga, Isabela Maciel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
GWR
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-10072023-094155/
Resumo: O processo de conversão de paisagens naturais em áreas antropizadas está em curso no domínio da Mata Atlântica desde o século XVI. Em decorrência de tal processo, verifica-se uma tendência histórica de desmatamento, que parece estar sendo alterada em algumas regiões. Vem sendo reportado o aumento da cobertura florestal nativa após um longo período de constante redução, ainda que, a nível nacional, as taxas de desmatamento superem as de restauração florestal. Compreender os elementos biofísicos, socioeconômicos e históricos que compõem as interações homem-ambiente e como eles se comportam pode servir como uma importante ferramenta para o planejamento da conservação e restauração florestal de paisagens tropicais. Contudo, essas relações sobre as mudanças de uso do solo e da cobertura vegetal nativa, sobretudo em relação ao ganho líquido de cobertura nativa, ainda não foram profundamente exploradas. Nesse contexto, o presente estudo objetiva investigar a influência de aspectos fisiográficos e socioeconômicos sobre o aumento da cobertura florestal nativa do estado de São Paulo. No primeiro capítulo exploramos a influência de aspectos fisiográficos de solo (capacidade de troca catiônica, matéria orgânica e teor de argila), declividade, orientação de vertentes e distância para rios no ganho de cobertura florestal nativa entre os anos de 1987 e 2017. Já no segundo capítulo, incorporamos aspectos socioeconômicos para compreender os preditores do aumento de cobertura florestal nativa, considerando a variabilidade espacial destes.