Avaliação de uma máquina de testes de flexão rotacional e seus efeitos em dois sistemas de implante de hexágono externo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Oliveira Neto, Luiz Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-27072011-092710/
Resumo: O sucesso do tratamento com implantes depende do conhecimento teórico-prático do profissional, das condições biológicas do paciente, e também das propriedades mecânicas dos componentes protéticos e cirúrgicos. A complicação mecânica mais comum é a mobilidade da prótese relacionada ao afrouxamento ou fratura dos parafusos protéticos. Dois testes de fadiga podem avaliar as propriedades mecânicas destes materiais: ensaios monotônicos unidirecionais e testes de flexão rotacional. As vantagens dos dispositivos de flexão rotacional são: baixo custo, ensaios mais rápidos, permite gerar dados relevantes e fornece uma previsão mais realista da longevidade clínica. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o funcionamento do dispositivo de flexão rotacional desenvolvido por Ferreira (2010) e os seus efeitos em dois sistemas de implante de hexágono externo (Munhão Personalizável-Neodent e Pilar Cônico-Neodent). A amostra foi composta por 2 grupos: A- 5 implantes com munhão; B- 5 implantes com Pilar Cônico. Os pilares protéticos foram adaptados para o dispositivo e instalados com torque recomendado pelo fabricante. A carga cíclica de 29,4 N foi aplicada em ângulo de 45 º sobre o eixo longitudinal dos espécimes a uma frequência de 18Hz. O número de ciclos para falhar foi registrado e estabelecido um limite máximo de 5x106. Após a ciclagem, o torque de remoção foi mensurado eletronicamente e os componentes da interface implante-intermediário foram analisados através de um microscópio eletrônico de varredura (MEV). Na configuração escolhida para os testes, nenhuma das amostras sofreu falhas críticas (fratura ou soltura) durante 5x106 ciclos. Os grupos apresentaram redução no torque de pelo menos 10 NCm nos parafusos de fixação. As imagens do MEV demonstraram nível reduzido de deformação e desgastes das amostras. Componentes do dispositivo precisam ser revistos para assegurar melhor fixação do implante, controle adequado de temperatura, estabelecimento da frequência e carga ideais, visando também possibilitar aumento do momento de força aplicado aos espécimes. O dispositivo de Ferreira (2010) demonstrou ser um aparelho portátil, resistente e versátil, mas necessita de adaptações para se tornar apto a realizar quaisquer ensaios de flexão rotativa.