Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Palhares, Marcelo Fadori Soares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39136/tde-06092022-145523/
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Resumo: |
Este estudo, de natureza qualitativa, teve por objetivo investigar e analisar (a partir de uma perspectiva Arqueológica) o discurso do jornalismo esportivo sobre as torcidas organizadas de 1969-2020. Para contemplar a este objetivo de identificação dos enunciados provenientes do jornalismo esportivo, a tese se baseou na Arqueologia de Michel Foucault (FOUCAULT, 2008), aliando assim, a pesquisa bibliográfica com a pesquisa exploratória no Arquivo construído para esta investigação. Tal Arquivo foi composto pelas produções jornalísticas que envolviam as torcidas organizadas e que foram veiculadas na fonte primária (Revista Placar) e nas secundárias (jornais O Estado de São Paulo e A Folha São Paulo). Os dados foram analisados de acordo com os procedimentos Arqueológicos, buscando identificar a regularidade discursiva em meio à dispersão. Após a realização do aspecto metodológico 2.258 produções jornalísticas de diferentes formatos (reportagem, entrevista, notícias, crônicas, colunas, etc.) foram analisadas. A análise do Arquivo identificou 3 grandes regularidades discursivas, ou seja, 3 discursos acerca das torcidas organizadas: i) fidelidade; ii) pressão, cobrança; iii) violência. Posteriormente, à identificação dos discursos destacou-se o acontecimento foucaultiano, que se configura como uma transformação na quantidade, estrutura e conteúdo das produções jornalísticas sobre torcidas organizadas. Em relação à análise do elemento da violência nestas produções jornalísticas, de modo geral, pode-se dizer que os periódicos investigados restringiam o fenômeno da violência à determinado tipo de aparição: a violência física. Por fim, destaca-se que o jornalismo esportivo deve se constituir como lócus para o debate sobre a violência no futebol e contribuir para a circulação de informações. Tal cenário pode ser positivo para a geração de uma nova identidade torcedora |