Estudo biomecânico de flexão (ex-vivo) em osteotomia no diastema de mandíbulas de equinos com placas bloqueadas e implantes transdentários

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Pimentel, Luiz Fernando Rapp de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-30042013-170426/
Resumo: Fraturas do diastema mandibular são cirurgicamente mais desafiadoras porque, geralmente são bilaterais, instáveis e altamente contaminadas. Como cada fratura tem características particulares e são únicas, o conhecimento de diferentes técnicas de reparo permitirá que ao veterinário escolher um método de fixação mais adequado à configuração da fratura, considerando os equipamentos disponíveis, a expertise e preferências do cirurgião. O objetivo deste estudo foi avaliar 2 técnicas de fixação de fraturas do diastema mandibular por meio da mensuração de suas características biomecânicas. Mandíbulas osteotomizadas no diastema foram divididas em 2 grupos de fixação (n=8). As mandíbulas foram fixadas com placas bloqueadas (LCP) e por meio de implantes transdentários com placas LC-DCP. Oito mandíbulas intactas (não osteotomizadas) foram submetidas aos ensaios biomecânicos como controle. As mandíbulas foram submetidas à ensaios biomecânicos de flexão até ocorrer a falha. O deslocamento angular (radianos) foi derivado a partir contínua mensuração da largura da fenda com extensometros inseridos ao redor do local da osteotomia. Foram selecionados os dados da fenda da osteotomia a 50 e 100 N.m para comparação padronizada da largura da fenda antes dos pontos de limite elástico e limite de flexão máximo, respectivamente para as 2 técnicas de fixação testadas. Rigidez (N.m/radiano), limite elástico (N.m) e limite de flexão máximo (N.m) foram determinados a partir das curvas de deslocamento angular da flexão e foram comparadas por meio do teste estatístico ANOVA com testes adicionais quando indicado. Foram obtidas imagens radiográficas pré fixação das mandíbulas. Os dentes submetidos à implantes transdentários foram submetidos à exames tomográficos e foram obtidos cortes histológicos calcificados. As cargas de resistência à flexão, de limite elástico e de limite de flexão máximo foram maiores nas mandíbulas intactas. Nas mandíbulas osteotomizadas as cargas de resistência à flexão, de limite elástico, de limite de flexão máximo e da largura da osteotomia à 50 e 100 N.m não foram significantemente diferentes (P>0,05) nas fixações com placas LCP e implantes transdentários com placas LC-DCP. Estas técnicas foram biomecânicamente similares. A fixação com placas LCP transdentários com placas LC-DCP são uma forma estável de fixação de fraturas localizadas no diastema mandibular. Em alguns casos, a cavidade pulpar (71% em dentes incisivos e 43% em dentes pré molares) foi penetrada pelos implantes transdentários. Estudos adicionais com animais vivos devem ser realizados para determinar as consequências a longo prazo do uso de implantes transdentários.