Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Garciasalas, Jeffrey Roberto Reina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42134/tde-25022019-104424/
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Resumo: |
Maspina (SERPINB5) é um potencial gene supressor de tumor com atividades biológicas pleiotrópicas, incluindo a regulação da proliferação, morte, adesão e migração celular e a expressão gênica e a resposta ao estresse oxidativo. O mecanismo molecular subjacente a sua função é pouco conhecido. Vários estudos sugerem que a localização subcelular de maspina tem um papel essencial na sua função biológica e sua atividade supressora de tumor. A maspina nuclear tem sido associada a um bom prognóstico, enquanto que a sua localização núcleocitoplasmática tem sido correlacionada à progressão tumoral. Portanto, este trabalho teve como objetivo investigar o mecanismo molecular da translocação nuclear de maspina. Assim, identificamos um sinal de localização nuclear (NLS) bipartido na sequência de maspina usando um software de predição de NLS. Deleção do NLS resulta em diminuição dos níveis de maspina nuclear. No entanto, observamos que maspina também é capaz de se difundir ao núcleo em células HeLa permeabilizadas com digitonina. Porém, estudos prévios indicaram que a localização subcelular de maspina é regulada na célula intacta. Assim, para poder distinguir o transporte regulado do passivo, fusionamos a sequência inteira de maspina e do seu NLS a 5GFPs (MaspinFL e 5GFPs-MaspinNLS, respectivamente). Foi observado que o NLS de maspina, mas não a sequência inteira da proteína, foi capaz de translocar a proteína quimérica ao núcleo, o que sugere que a disponibilidade do NLS de maspina pode ser regulada na sua estrutura nativa. Além disso, foi observado que a translocação nuclear de 5GFPs-MaspinNLS foi inibida pela co-transfecção com mutantes de Ran-GTPase, indicando que o processo depende de Ran-GTPase e portanto ocorre ativamente. Não observamos uma interação do NLS de maspina com carioferina alfa 2 (KPNA2) nem uma inibição do transporte nuclear de maspina ao tratar células com importazole, um inibidor da via clássica, o que sugere que maspina transloca para o núcleo de uma forma não convencional. |