Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santos, Renato Trevizano dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-09062022-140855/
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Resumo: |
A pesquisa investiga centralmente três filmes: O Evangelho segundo São Mateus (1964, Pier Paolo Pasolini), O Jardim (1990, Derek Jarman) e O ornitólogo (2016, João Pedro Rodrigues). A partir deles, questões em torno das reinvenções do mito cristão no cinema e na arte queer serão abordadas, expandindo-se o olhar para uma coleção de obras a trabalharem nos interstícios do sensual e do sagrado. Referências teóricas em torno de Pasolini, Jarman e Rodrigues se somam a considerações do campo da filosofia, a respeito de sexualidades, gêneros e religiosidades. Feito um panorama histórico e estético da questão, chegamos à contemporaneidade de que partem nossas inquietações, movidas por algumas experiências artísticas e políticas a ocorrerem em solo brasileiro nos últimos anos, desde performances públicas a videoclipes musicais muito instigantes. Tal momento reforça a importância de se ter em conta a história de resistência da arte queer e do movimento LGBTQIA+ ao longo das décadas, sempre ativando instabilidades na norma, a partir da potência mesma do corpo e abertos, atirados ao futuro. |