Aspectos químicos e atividade antiprotozoária in vitro de Annona coriacea Mart. (Annonaceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Siqueira, Carlos Alberto Theodoro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9138/tde-31012011-140840/
Resumo: Estudos anteriores dos alcalóides totais (AT) de Annona coriacea Mart. (Annonaceae) revelaram atividade antiprotozoária promissora. No presente trabalho, realizou-se o fracionamento biomonitorado dos AT de folha e selecionaram-se duas frações ativas (100% morte), frente às formas promastigotas de Leishmania (L.) chagasi in vitro, para a caracterização dos alcalóides, por CG-EM. Os AT bioativos de caule (100% morte) foram analisados sem fracionamento prévio. Em paralelo, efetuou-se amostragem de três exemplares de A. coriacea, analisados em conjunto, para o acompanhamento da variação do rendimento em AT e da atividade leishmanicida, por 12 meses. Nas frações bioativas de folha, foram caracterizados: estefarina (proaporfínico) e nornuciferina (noraporfínico) e nos AT de caule: pronuciferina (proaporfínico), asimilobina (noraporfínico) e boldina (aporfínico). A presença de boldina foi confirmada pela análise CG-EM do padrão, nas mesmas condições dos AT. Os resultados mostraram-se inéditos para a espécie e a ocorrência de pronuciferina e boldina constituiu o primeiro relato, no gênero Annona. Os dados referentes ao rendimento em AT (folha e caule) e à atividade antipromastigota in vitro indicaram comportamento, praticamente, constante dos parâmetros ao longo do ano. O óleo volátil de folha foi analisado, por CG-EM, tendo-se identificado 60 compostos, em mistura complexa de sesquiterpenos (76,7%) e monoterpenos (23,3%). O constituinte majoritário foi o sesquiterpeno biciclogermacreno (39,8%). O óleo volátil foi avaliado in vitro e apresentou atividade frente às formas promastigotas de quatro espécies de Leishmania e nas formas tripomastigotas de T. cruzi. A determinação e obtenção dos compostos bioativos motiva a continuidade da pesquisa.