Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Custodio, Christiane Teodoro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-07072017-164153/
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Resumo: |
A mobilidade de populações caracterizou a apropriação do meio físico e os processos de territorialização na região do Mediterrâneo antigo. Dada a ocupação de áreas costeiras dos continentes e das ilhas que compõem os territórios habitáveis da região, grupos sociais utilizaram o meio terrestre e marítimo para conectar as diversas regiões e respectivas populações. Disto decorre que as trocas, intercâmbios e comércio tenham exercido papel fundamental no desenvolvimento social, político e cultural das diversas entidades que compõe o conjunto de sociedades que compartilham o Mar Mediterrâneo como meio de acesso, barreira e paisagem. Interpretamos a pólis grega como uma coisa, desmembrada em partes menores, território, vias, espaços especializados, áreas de culto e meio geográfico para oferecer uma intervenção original nas discussoes acerca das origens dos assentamentos gregos permanentes em territórios estrangeiros. Neste trabalho analisam-se as inter-relações entre a emergência das elites vinculadas às atividades agrícolas e comerciais no período de transição entre a Idade do Ferro e o Período Arcaico. Estudam-se também a materialização de sua agenda político-cultural na infra-estruturação das cidades, bem como nas práticas sociais cuja performance se dava nestes espaços. Tais elementos tinham papel ativo, funcionando como suportes aos discursos sobre seus dirigentes políticos e incidiram na consubstanciação de uma geografia ôntica, que gradualmente configurou um dos sentidos de helenidade compartilhado pelos gregos antigos: o Ser na pólis. Analisamos um conjunto de apoikias da Sicília fundadas pelos gregos das metrópoles Cálcis, Mégara, Corinto, Rodes e Creta. Através da Identificação da interdependência entre estas comunidades, conclui-se que esta não se caracteriza por qualquer espécie de domínio político. Esta interdependência é materializada nos arranjos urbanos, replicação de cultos e apropriação da paisagem dos assentamentos analisados. O presente estudo identifica fases de estabelecimento das apoikias, caracterizadas por processos de aquisição territorial marcadamente distintos no que concerne a adoção de tamanhos de lotes na àsty, extensão da khóra e infra-estruturação sacra da paisagem. Por fim, propomos uma reflexão sobre o papel das redes de contato como agentes que impulsionaram o processo de criação de assentamentos gregos permanentes em territórios estrangeiros e seu impacto no desenvolvimento da pólis de época arcaica. |