Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Moretto, Antonio Carlos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-20200111-150647/
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Resumo: |
As profundas transformações ocorridas na década de 70 e a progressiva diversificação do aparelho produtivo, nos anos 80 e 90, modificaram a composição interna e as relações inter e intra-setoriais e inter-regionais da economia paranaense. Assim, o objetivo desta tese foi identificar as principais regiões-pólo, os setores com maior potencial de encadeamento e as interdependências setoriais e regionais da estrutura produtiva do Estado. Com esses fins, estimou-se e implementou-se, para o ano de 1995, um modelo inter-regional de insumo produto, no qual o Paraná foi dividido em 4 regiões-pólo: Curitiba, Ponta Grossa, Londrina e Cascavel. Para atingir os objetivos propostos foram utilizados os seguintes modelos de análises: índices de ligações para frente e para trás de Rasmussem e Hirschiman; campo de influência; matriz de intensidade; índices puros de ligações e interações sinergéticas entre regiões. Os principais resultados indicam que os pólos regionais de Curitiba e de Londrina possuem suas estruturas industriais melhor articuladas, enquanto as regiões-pólo de Ponta Grossa e Cascavel buscam, ainda, implementar e consolidar seus sistemas produtivos. As ligações intersetoriais revelam o setor Celulose, Papel e Gráfica como chave para o conjunto da economia paranaense e para os pólos regionais de Curitiba e Ponta Grossa. Além deste, foram setores-chave a Fabricação de Minerais não Metálicos e Material de Transporte para Curitiba e a Indústria Têxtil para a região-pólo de Londrina e para o Paraná. Os coeficientes com maior campo de influência revelam que os principais elos de ligações são dominados por setores diretamente vinculados à economia dos pólos regionais de Curitiba e Ponta Grossa. Os índices puros de ligações para frente e para trás para o sistema inter-regional denotam que a importância de cada pólo regional para a economia paranaense é bastante diferenciada e comprovam a supremacia da região-pólo de Curitiba. Isso indica que o perfil de maior reciprocidade ou integração econômica será estabelecido por esta região, cabendo à região de Londrina o papel de segunda indutora do sistema. A comparação da estrutura econômica dos pólos regionais com a do Paraná mostrou que a de Londrina, Ponta Grossa e Cascavel assemelha-se à paranaense, ao passo que a região-pólo de Curitiba apresentou sua estrutura produtiva mais interligada e diferenciada. As interações sinergéticas entre as regiões evidenciaram que o pólo regional de Curitiba foi mais dependente das outras regiões do sistema, enquanto que as relações internas de produção da região de Londrina mostram uma estrutura produtiva mais fechada. |