Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1992 |
Autor(a) principal: |
Ruiz, Amarildo Salina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44134/tde-22072015-094204/
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Resumo: |
O mapeamento geológico (esc.1:100.000) realizado na região do Distrito de Cachoeirinha, sudoeste de Mato Grosso, revelou a existência de dois grandes conjuntos de rochas: o Grupo Alto Jauru, uma sequência vulcano-sedimentar do tipo greenstone belt, e as Unidades Intrusivas representadas por gnaisses granodioriticos (Gnaisses São Domingos) e monzograniticos (Gnaisses Aliança), tonalitos orientados (Tonalito Cabaçal), um batolito monzogranitico com sienogranitos e granodioritos minoritários (Suíte Intrusiva Santa Cruz) e, finalmente, monzogranitos maciços (Suíte Intrusiva Alvorada). O Grupo Alto Jauru exoõe-se como um cinturão estreito e alongado (Sinforme da Fazenda Sudam) com orientação em torno de N20°W ou como megaxenólitos distribuídos no interior das Unidades Intrusivas. Os fragmentos são essencialmente hor nblenda anfibolitos cinza escuro, orientados, de granulação fina a média. A parte exposta no cinturão foi dividida em duas unidades informais: a unidade dos biotita-muscovita-granada gnaisses e dos muscovita-sillimanita-biotita xistos. A primeira ocorre na região mais externa da sinforme, constitui-se essencialmente por biotita-muscovita-granada gnaisses com intercalações subordinadas de tremolita-clorita xistos, tremolita-actinolita anfibolitos muscovita-quartzo xistos; a outra unidade, constitui-se de granada-muscovita-sillimanita-biotita-xistos e se restrige ao núcleo da estrutura dobrada. As rochas gnáissicas são representadas pelos Gnaisses São Domingos e Aliança que, na ausência de dados conclusivos, foram posicionados como contemporâneos. O primeiro é composto por gnaisses cinza escuros e cinza escuro rosados, equigranulares, de granulação média a grossa, de composição modal equivalente a dos granodioritos. Os Gnaisses Aliança são cinza claros, de granulação média e raramente grossa e possui composição modal monzogranitica. Integram ainda as Unidades Intrusivas: o Tonalito Cabaçal, um corpo estreito e alongado, constituído por rochas cinza escuras, de granulação média a grossa, equigranulares, fortemente orientados e com milonitização nas bordas; a Suíte Intrusiva Santa Cruz, um batólito alongado, composto por duas facies distintas: uma, a base de rochas róseas, grossas, orientadas, de composição monzogranitica e raramente sienogranitica, e outra composta por granodioritos grossos, equigranulares e orientados: finaliza o magmatismo, um conjunto de stooks circulares a subcirculares constituídos por rochas cinza claras e rosa acinzentadas, equigranulares, granulação fina a média e composição mozogranitica (Suíte Intrusiva Alvorada). A análise estrutural revelou uma história deformacional com pelo menos três fases super impostas de dobramentos. A primeira (D1) caracteriza-se pelo desenvolvimento de uma foliação penetrativa S1 (bandamento ou xistosidade) com orientação em torno de N50°-60°W/60°-70°NE e raramente SW, observada no Grupo Alto Jauru, Gnaisses São Domingos e Aliança. A fase Dz é marcada pelo desenvolvimento de dobras apertadas a cerradas, assimétricas, isoclinais, desenhadas pelas superfícies S1. A foliação Sz é principalmente uma clivagem de crenulação ou uma xistosidade paralela a S1 e visível nos Gnaisses e supracrustais. No tonalito Cabaçal e Suíte Santa Cruz é definida por uma xistosidade com atitude em torno de N50°-60°W/60°-70°NE. A fase Da desenvolveu estruturas localizadas e é marcada por dobras abertas, simétricas a assimétricas, com eixo caindo para NE. A foliação plano axial é uma clivagem de crenulação ou de fratura com orientação de N30°-40°E/65°-75°SE, indicando vergência para SE. |