Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Raquel, Ana Carolina Soares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-12092018-082356/
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Resumo: |
Introdução: Quando um indivíduo é acometido pelo câncer de laringe e o tratamento indicado é a laringectomia total, o aspecto que apresentará maior modificação é a fonação, uma vez que a voz laríngea não será mais possível e a reabilitação com um novo método de comunicação alaríngea torna-se necessária para reestabelecer esta função. Entre os métodos de escolha, está a voz esofágica (VE) que apresenta variabilidade de sucesso. Entender como e quanto estas modificações poderão impactar na qualidade de vida e quais os protocolos mais indicados para esta população poderá favorecer as chances de sucesso terapêutico e ajudar na reinserção desse indivíduo no meio social e familiar. Objetivo: Comparar diferentes protocolos de qualidade de vida em laringectomizados totais falantes e não falantes por meio da voz esofágica. Métodos: Trata-se de um estudo transversal observacional com 38 laringectomizados totais com voz esofágica, classificados 19 no grupo falantes e 19 não falantes. Foram aplicados a escala EAV e os protocolos IDV, QVV, FACT - H&N, EORTC QLQ - C30, EORTC QLQ - H&N35 e UW - QOL. Resultados: Observou-se que os laringectomizados totais reabilitados com voz esofágica, quando comparados, apresentaram melhores escores com diferença estatística no domínio funcional para o grupo falantes. Notou-se forte correlação inversamente proporcional no grupo falantes, não falantes e total da amostra com o QVV e IDV. Houve correlação forte e moderada com a escala funcional do EORTC QLQ - C30 com todos os demais protocolos, em ambos os grupos. A correlação entre o EORTC QLQ - H&N35 e o UW - QOL foi moderada no grupo falantes e forte no grupo não falantes. O UW - QOL apresentou ainda correlações entre moderadas e fortes com IDV e EORTC QLQ - C30 em ambos os grupos. Conclusão: O protocolo EORTC QLQ - C30, com seu específico EORTC QLQ - H&N35, e o UW - QOL foram os que mais se correlacionaram com os demais protocolos, podendo optar-se por um deles para avaliar a qualidade de vida desta população |