Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Bittar, Sheila Maria Bretas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44134/tde-18112015-101917/
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Resumo: |
A faixa Piancó Alto Brígida, localizada no Domínio Tectônico Rio Pajeú é constituída por distintos terrenos tectono-estratigráficos, desenvolvidos sob regimes metamórficos e deformacionais contrastantes, justa postos durante a Orogênese Brasiliana (750 a 580 Ma). Dentro deste contexto são definidas as seguintes sequênncias estratigráficas: Complexo Serra Talahada, ortognaisses e migmatitos paleoproterozóicos, remobilizados no Brasiliano; Complexo Riacho Gravatá, sequência metavulcânossedimentar, desenvolvida em regime extensional crustal no Mesoproterozóico, que mostra características de deposição plataformal e sopé de talude continental; Complexo Cacheirinha, sequência metavulcânossedimentar neoproterozóica, com afinidade vulcânica de arco magmático; Sequência Serra do Olho D\'Água, sequência sedimentar tipo molássa neoproterozóica superior; e Xistos Sertânia, sequência metavulcânossedimentar correlata ao Complexo Sertânia, de idade mesoproterozóica. Estas sequências possuem como traço comum de união, a foliação metamórfica principal gerada durante a segunda fase de deformação, originalmente sub-horizontal. Seis suítes plutônicas, sendo cinco delas Brasilianas (granitóides tipo Conceição, tipo Itaporanga, tipo Catingueira/Triunfo, tipo Taperoá e granitos tipo S) e uma da idade Cariris Velhos (ortognaisses Cariris Velhos) foram identificadas na área em apreço. A estruturação da Faixa Piancó-Alto Brígida está associada a este sistema de cisalhamentos transcorrentes que definem diferentes domínios estruturais. Definiu-se uma foliação principal (S2), desenvolvida durante a segunda fase de deformação, associado a qual ocorreu o pico de metamorfismo. Localmente, a foliação S2 é milonítica, apresentando um arranjo do tipo S-C, desenvolvido em zonas de cisalhamentos sub-horizontais, que definem sistemas de cavalgamentos, com transporte para sudeste. Estas estruturas estão deformadas por uma terceira fase de deformação que dobra a foliação S2, transpondo-a localmente, e gera zonas de cisalhamentos sub-verticais de caráter transcorrente, que adquire expressão regional. Dados de geotermometria e geobarometria indicam condições metamórficas contrastantes, apontando para distintos ambientais tectônicos, sugerindo distintos regimes deformacionais e um grande transporte lâminas crustais quando da extrusão e justaposição dos terrenos tectôno-estratigráficos definidos. O baixo gradiente térmico impresso nas rochas do Complexo Riacho Gravatá, na Amêndoa Macacos-Piaus, é compatível com o metamorfismo em zonas de subducção, por outro lado da Amêndoa (antiformal) Piancó e nos Xistos Sertânia, as condições metamórficas admitem paleogeotermas comprimidas e paleogradiente térmico abrupto, típicos de crosta adelgaçada, sob alto fluxo térmico, encontrado em bacias extensionais. Os registros comparáveis a ambientes de subducção, preservados na Amêndoa Macacos-Piaus devem estar ligadas a um processo de underthrust, dirigido para noroeste, de crosta continental relativamente fria, à profundidade de 30km. |