Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Môro, Giovanni Vitti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-26042013-090807/
|
Resumo: |
Esse estudo objetivou determinar as exigências dietéticas e a relação carboidratos:lipídios ideal para juvenis de dourado em ensaios de desempenho e digestibilidade. Os ensaios foram realizados em sistema de recirculação com controle de temperatura (25,5 ± 0,5 °C), oxigênio dissolvido (6,2 ± 0,4 mg L-1), pH (7,68 ± 0,12) e amônia total (< 0,25 mg L-1). Para determinação da curva glicêmica, 700 juvenis de dourado (57,37 ± 11,57 g) foram distribuídos em 14 tanques de polietileno (330 L) em um delineamento inteiramente casualizado (n=5) e alimentados com dietas extrudadas ou peletizadas contendo 85% de uma ração basal (43% de proteína bruta - PB; 4440 kcal kg-1 energia bruta - EB) e 15% das fontes de carboidrato: glicose, dextrina, amido de milho, quirera de arroz, milho moído, fécula de mandioca ou celulose. Para determinar a variação na concentração de glicose sanguínea, cinco peixes por tratamento foram coletados aleatoriamente e anestesiados nos seguintes intervalos após alimentação: 30 minutos, 1 h, 2 h, 4 h, 6 h, 8 h, 12 h, 15 h e 24 h. As amostras de sangue foram coletadas por punção caudal e a leitura da glicose sanguínea realizada imediatamente. Para o ensaio de digestibilidade foram formuladas quatorze rações experimentais, extrudadas ou peletizadas, contendo 69,9% da ração basal, 30% da fonte de carboidrato testada (milho moído, farinha de mandioca torrada, farinha de trigo, quirera de arroz, fécula de mandioca e amido de milho) e 0,1% de óxido de crômio. Juvenis de dourado foram alojados em gaiolas (80 L; 40 peixes; 73,97 ± 12,00 g) e alimentados até saciedade aparente em duas refeições diárias em um ensaio em delineamento inteiramente ao acaso (n=3). Após a segunda alimentação, as gaiolas eram transferidas para tanques cilíndrico-cônicos (250 L) e as fezes coletadas por sedimentação em intervalos de 6 h e 12 h. Estas foram congeladas e liofilizadas para conservação até análise e consequente cálculo dos coeficientes de digestibilidade da matéria seca, amido e energia dos ingredientes. No ensaio de desempenho, foram formuladas oito rações extrudadas com diferentes relações amido:lipídios (C:L): 0:1, 0,3:1, 0,7:1, 1,0:1, 1,4:1, 2,0:1, 2,3:1 e 3,3:1. Juvenis de dourado (3,34 ± 0,16 g) foram distribuídos em 32 tanques de polietileno (330 L; 30 peixes por tanque) em um delineamento inteiramente casualizado (n=3) e alimentados duas vezes ao dia (10h00min e 15h30min) até a saciedade aparente, por 95 dias. O processo de extrusão aumentou a digestibilidade das fontes de carboidrato testadas, ao mesmo tempo melhorando o aproveitamento da energia da dieta na forma de carboidrato, mas elevando os valores de glicemia do dourado, o que pode ser prejudicial ao ritmo de crescimento da espécie em longo prazo. A relação carboidrato:lipídio de 0,7:1 foi a que propiciou melhores índices de desempenho e utilização dos nutrientes pela espécie. O perfil enzimático dos peixes foi afetado pelas dietas. O dourado não utiliza bem carboidratos da dieta e, consequentemente, o uso de menores quantidades ou fontes menos digestíveis de carboidratos pode resultar em melhor crescimento durante a produção comercial dessa espécie. |