Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Courtouké, Claudia de Lello |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-05062009-162156/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Na história natural da infecção por HIV, um período longo de aproximadamente dez anos precede o desenvolvimento da doença. No entanto, a interação vírus-hospedeiro é caracterizada por um evento dinâmico e não estático. Os modelos matemáticos foram cruciais para revelar o conceito de latência viral, visto que a replicação viral intensa e persistente foi demonstrada através da fase assintomática. Uma contribuição importante demonstrou que a maioria das células que produzia vírus tornava-se infectada em poucos dias. Nosso estudo visa avaliar indivíduos infectados por HIV, investigando o impacto dos esquemas anti-retrovirais iniciais recebidos por eles (monoterapia versus bibiterapia versus HAART) no curso da doença. MÉTODOS: Usamos um banco de dados com 1391 pacientes, atendidos em serviço de referência em São Paulo, com pelo menos seis mensurações consecutivas de carga viral. Utilizamos o modelo linear aplicado à carga viral no plasma e ao número de células CD4+ em sangue periférico para classificar os desfechos em favoráveis ou desfavoráveis. Validamos a escolha da aproximação linear de acordo com dois critérios baseados na estatística c2 e em ( ) 2 2 Q . A associação de cada um desses desfechos e o esquema anti-retroviral inicial prescrito foi avaliada após a análise dos coeficientes angulares da reta de regressão para a carga viral e para o número de células T CD4+. RESULTADOS: Para a maioria dos pacientes com carga viral não-detectável durante o seguimento, nenhum esquema anti-retroviral inicial foi capaz de modificar o desfecho. Os resultados indicam efeito benéfico dos esquemas anti-retrovirais para apenas 20% dos pacientes com viremia persistente. Desfechos desfavoráveis foram associados à maioria dos pacientes com recuperação de viremia tanto de forma transiente ou como no final do seguimento. Para a maioria dos pacientes com viremia intermitente, mas com regularidade no final do seguimento: ou não-detectável ou detectável, os resultados mostram, respectivamente, desfechos favorável e desfavorável, independentemente do primeiro esquema anti-retroviral prescrito. Desfechos distintos foram apresentados por pacientes com carga viral oscilatória, ora detectável ora não-detectável, destacando-se que para a maioria dos pacientes que iniciou o tratamento com duas ou três drogas o desfecho foi favorável, ao passo que aquela que iniciou com uma única droga, exibiu desfecho desfavorável. CONCLUSÕES: As ferramentas da Matemática demonstraram, com sucesso, que o esquema anti-retroviral prescrito inicialmente não está associado à resposta ao tratamento para a maioria dos pacientes analisados. Os desfechos favoráveis podem estar associados a intervenções médicas envolvendo reforço da adesão ou mesmo troca de esquemas terapêuticos durante o seguimento. O aparecimento de linhagens resistentes à terapia antiretroviral e a seleção positiva dessas linhagens pode ser uma explicação para os desfechos desfavoráveis obtidos |