Estudo comparativo da variação de escala na fragilidade ambiental e vulnerabilidade natural do solo na bacia hidrográfica do rio jundiaí

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Fagundes, Mariana Guarnier
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-10092013-131204/
Resumo: Este trabalho apresenta um estudo comparativo sobre a variação de escala (1:50.000 e 1:250.000) nas metodologias desenvolvidas por ROSS (1994) e por CREPANI (2001), na geração de cartas de fragilidade ambiental e de vulnerabilidade natural à perda do solo. Cada metodologia apresenta uma forma particular de calcular os graus de fragilidade ambiental e vulnerabilidade à perda do solo, mas ambas se baseiam no princípio da ecodinâmica de Tricart, no qual os processos de pedogênese (formadores de solo) e morfogênese (modificadores das formas de relevo) são os principais atores na classificação do meio ambiente. Nesta classificação ocorre a compartimentação do meio ambiente em áreas homólogas, o que permite o agrupamento e a síntese das informações referentes ao meio físico, como também relativas às intervenções antrópicas dentro dessas áreas. Este processo é realizado dentro de um SIG (Sistema de Informação Geográfica). O efeito da variação de escala no modelo de fragilidade ambiental possui maior representatividade para o tema geomorfologia. Os demais temas não sofrem alteração significativa, na medida em que ficam subjulgados ao índice de dissecação do relevo, sendo esta variável a determinante do grau de fragilidade de cada área. Na metodologia de Crepani a vulnerabilidade à perda do solo é decorrente da média aritmética da ponderação dos temas, de modo que, independentemente da escala, as duas cartas de vulnerabilidade à perda do solo apresentam os valores extremos (muita baixa e muito forte) atenuados, e o valor mediano preponderante. Tendo em vista que em função do menor grau de detalhamento das curvas de nível e densidade de drenagem na escala 1:250.000, quando comparadas a 1:50.000, as formas de relevo, declividade e os tipos de solos a elas associados possuem valores reduzidos de ponderação quanto à estabilidade, sendo mais brandos na escala 1:250.000 e mais marcantes na escala 1:50.000. Deste modo, as classes de fragilidade ambiental forte e muito forte são mais expressivas na escala 1:50.000, enquanto as classes fraca e muito fraca aparecem com maior frequência na escala 1:250.000. O mesmo acontece no valor da média calculada para a determinação do grau de vulnerabilidade à perda do solo, de modo que as classes alta e muito alta são mais expressivas na escala 1:50.000, enquanto as classes baixa e muito baixa aparecem com maior frequência na escala 1:250.000.