Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Costa, Hetiany Ferreira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192038
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Resumo: |
O mapeamento da fragilidade ambiental é de extrema importância uma vez que integram variáveis naturais e antrópicas a fim de evidenciar as adequações no uso da terra, além de servirem como subsídio para o planejamento e gestão ambiental de paisagens no geral. Outro produto usado para auxiliar em tomadas de decisões é a simulação de cenários futuros do uso do solo e cobertura vegetal, onde conhecer uma possibilidade de cenário futuro auxilia no planejamento de caminhos para atingir ou distanciar desse cenário final. Assim, o objetivo desse estudo é elaborar e comparar o uso do solo e cobertura vegetal e a Fragilidade Ambiental entre 2010 e 2019, e desenvolver modelo baseado na Cadeia de Markov cenários futuros para a área. O estudo foi desenvolvido na Bacia Hidrográfica do Rio Sorocabuçu, situado em Ibiúna, São Paulo. A área está inserida no bioma Mata Atlântica, apresentando grande importância ambiental por estar inserida na Área de Preservação Ambiental de Itupararanga. A metodologia foi iniciada pela construção da base cartográfica de apoio, divisão das sub-bacias e no mapeamento de uso do solo e cobertura vegetal para 2010 (a partir de ortoimagens do sensor Vexcel Ultracam) e posterior retificação para 2019, utilizado para extrair os fragmentos florestais e gerar a fragilidade emergente baseada no grau de modificação que as diferentes classe de uso do solo e cobertura vegetal possui. Também foi gerada a declividade e extraído a pedologia da área a partir do mapeamento feito para o Estado de São Paulo. A declividade, pedologia e os fragmentos florestais foram utilizadas para gerar a Fragilidade Potencial. A Fragilidade Ambiental foi gerada a partir dos produtos obtidos na Fragilidade Potencial e Emergente. A partir do software TerrSet 18.10, pelo módulo Markov e CA_Markov, foi realizada a simulação de estado futuro do uso do solo e cobertura vegetal com posterior geração da Fragilidade Ambiental para 2028. A área de estudo apresenta, em sua maioria, Fragilidade Potencial muito baixa tanto para 2010 quanto para 2019 (49,59% e 49,86%, respectivamente) e o menor representativo é para alto grau de Fragilidade Potencial (0,71% e 0,77%). A Fragilidade Emergente é representada pelo muito baixo grau de modificação (54,22% e 53,09%), classe representada pelas matas e corpos d’água, e a menor representação é a média Fragilidade Emergente (2,13% e 2,45%). A Fragilidade Ambiental se concentra entre os graus muito baixo e baixo, somando aproximadamente 92% em ambas as datas, e não apresenta o alto e muito alto grau de fragilidade ambiental. Através da matriz de probabilidade de transição entre 2019 e 2028, obteve-se que a classe campo possui a maior probabilidade de mudança. As classes de campo e reflorestamento são as que apresentam maior probabilidade de substituírem as áreas ocupadas por vegetação. Foi possível verificar, também, que a diminuição de 1,7 km² da matas e o aumento das Áreas Urbanizadas. Quanto ao cenário da Fragilidade Ambiental em 2028, houve o aumento de aproximadamente 2 km² para o médio grau, além do aparecimento do alto grau de Fragilidade Ambiental. A muito baixa/baixa fragilidade da área se deu pela presença de solo de baixa fragilidade, declividade em sua extrema maioria de média fragilidade e grande presença de remanescente florestal. A proposta do cenário futuro indicou o aumento das áreas antrópicas e consequente diminuição das áreas com cobertura vegetal, bem como o aumento da fragmentação florestal. |