Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Palma, André Soligo Vizeu de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-30032015-155151/
|
Resumo: |
A suplementação em pasto e utilização de aditivos nesses suplementos apresentam grande potencial para aumentar a produtividade da bovinocultura de forma sustentável, competitiva e com maior abrangência. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho de bezerros Nelore no pós-desmame recebendo suplementação com aditivos nutricionais e minerais orgânicos no sal mineral proteinado em pastagem de Brachiaria brizantha cv. Marandu, na época seca. Foram utilizados 112 bezerros com idade entre 7 e 8 meses e com 252 ± 24 kg de peso corporal no início do experimento. Os animais foram divididos em lotes e manejados em pastos sob lotação rotativa recebendo suplementação no cocho de 4 tratamentos com 4 repetições, sendo eles: Controle (sal mineral proteinado), orgânico (sal mineral proteinado com Zn, Cu e Mn orgânicos), monensina (sal mineral proteinado com 300mg/kg de suplemento de monensina) e óleo (sal mineral proteinado com 1200mg/kg de suplemento de óleos essenciais). A oferta e a sobra do suplemento foram pesadas semanalmente para determinar o seu consumo. A cada ciclo também foram feitas pesagem dos animais, coletas de sangue para análise de minerais e ultrassonografia de carcaça. O consumo do suplemento foi igual para todos os tratamentos no primeiro período (P=0,125). Nos períodos 2 e 3 o consumo de matéria seca do tratamento com monensina (0,460kg/animal/dia) foi inferior (P<0,001) ao dos tratamentos controle, orgânico e óleo (0,816, 0,914, 0,797 kg/animal/dia, respectivamente), o tratamento orgânico foi superior aos demais, e os tratamentos controle e óleo foram similares. O ganho de peso (0,148, 0,136, 0,073 e 0,134kg/animal/dia para os tratamentos controle, orgânico, monensina e óleo, respectivamente) não diferiu estatisticamente entre os tratamentos (P=0,36), assim como a eficiência de ganho em relação ao consumo de suplemento (17,8, 14,6, 15,4 e 16,4% para os tratamentos controle, orgânico, monensina e óleo, respectivamente) (P=0,97). Não foi observada diferença estatística para os níveis de Cu, Zn e Mn no sangue. A área de olho de lombo e a espessura de gordura subcutânea (46,78cm² 0,77mm, respectivamente) não foram diferentes entre os tratamentos, apenas a espessura de gordura subcutânea sofreu efeito de tempo. A adição de monensina diminuiu o consumo do suplemento, mas não foi suficiente para melhorar a eficiência. Os resultados de minerais oferecidos na forma orgânica foram satisfatórios, pois com a suplementação em quantidades inferiores não houve prejuizo no desempenho e na concentração sanguínea desses minerais. |