Educação para o trabalho no contexto libertário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Martins, Ana Paula
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-11112010-161237/
Resumo: Este trabalho teve como objetivo levantar as práticas escolares realizadas na Escola Moderna nº1, aberta no ano de 1912 por um grupo de militantes anarquistas que visavam à organização de uma escola que seguisse os preceitos da educação racionalista. Gradativamente firmando-se como escola profissionalizante, alterando seu nome até chegar, em 1924, à denominação de Academia de Comércio Saldanha Marinho. O período compreendido por esta dissertação abrange os anos de 1912 até 1931, ano da Reforma do Ensino Comercial realizada pelo governo federal. O levantamento de dados foi realizado no Acervo João Penteado Centro de Memória da Educação da Faculdade de Educação da USP, onde se localizam os documentos dessa experiência escolar. A pesquisa realizada em especial nos jornais escolares produzidos pelos professores e alunos da instituição, possibilitou o entendimento das práticas que se realizaram na escola, em especial nos cursos profissionalizantes. O levantamento de tais práticas, tanto no que se refere às atividades, como aos discursos que circulavam no ambiente escolar, permitiu uma caracterização dos cursos de formação profissional, evidenciando as várias estratégias de que a escola se utilizou para lançar mão do discurso educacional dominante, ao mesmo tempo em que preservava características da educação racionalista.