Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Castro, Nicole Rennó |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-22042015-151044/
|
Resumo: |
A influência do clima sobre a agricultura tem sido constantemente discutida na literatura econômica, e os resultados sugerem que este setor deve ser o mais afetado conforme as projeções atuais sobre o clima. No caso do Brasil, a temática tem sua importância destacada, uma vez que o setor agrícola e suas atividades vinculadas representam parte expressiva do PIB nacional, de modo que o desempenho econômico se apresenta vinculado aos resultados do setor. Ademais, a agricultura brasileira apresenta significativa participação no mercado internacional, sendo o país um importante player no que diz respeito à oferta global de commodities. Portanto, estudos e pesquisas que auxiliem na redução dos potenciais impactos do clima na agricultura brasileira ganham relevância, dados os efeitos sobre o mercado internacional de commodities e sobre a economia nacional. Neste contexto, o presente estudo avaliou empiricamente o impacto potencial do clima na produção agrícola dos principais estados produtores do país, por meio da estimação das elasticidades entre as variáveis temperatura e precipitação e o valor real de produção nestes estados. A fim de atingir o objetivo proposto, foi utilizado um modelo de efeitos fixos, aplicado a uma base de dados em painel, com dez estados entre 1990 e 2012. Os resultados encontrados sugerem impactos significativos do clima na agricultura, sendo aqueles relacionados à temperatura de magnitude expressivamente superior aos de precipitação. Quanto à temperatura, as relações estimadas foram predominantemente negativas, e para a precipitação ocorreu o inverso. Além disso, observaram-se respostas bastante divergentes entre os estados, sendo que o Rio Grande do Sul e o Espírito Santo se mostraram os mais vulneráveis às variações climáticas. Apenas em Goiás a agricultura respondeu positivamente a aumentos de temperatura, e na Bahia e no Mato Grosso não foram encontradas relações estatisticamente significativas. |