Uso de coletor de sucção no estudo da entomofauna em um pomar cítrico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1980
Autor(a) principal: Chagas, Evandro Ferreira das
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20230818-145333/
Resumo: Com o objetivo de conhecer-se o comportamento da entomofauna de um pomar de citros, Citrus sinensis Osbeck, instalado numa área de 5.000m2, aproximadamente, próximo do Departamento de Entomologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, em Piracicaba, SP, usou-se um coletor de sucção portátil, modelo AS-ESALQ, como método de amostragem. As coletas foram efetuadas em 1977, semanalmente, ao acaso, de 10 plantas, por sucções do aparelho, em número de 20 e ao redor da copa de cada árvore. Dos resultados obtidos, conclue-se que o método de amostragem é válido para estudos de dinâmica populacional, dentro de uma cadeia alimentar de pragas e predadores de pequeno porte. Através das incidências identificadas, que constituíram a entomofauna do pomar de citros, selecionaram-se 132 espécies, das quais, 16,6% são predadores, 2,2% são pragas, 7,0% são pragas em potencial e 74,2% não estão associadas aos citros. A ordem Coleoptera é a mais representativa quanto ao número de espécies, sendo a família Coccinellidae a mais significativa no aspecto de controle biológico. Entre as espécies predadoras, Scymnus sp. é a que se mostrou mais abundante e esteve presente em todas as amostragens feitas. As espécies Aleurothrixus floccosus (Maskell, 1896) e Toxoptera citriaidus (Kirk., 1907), são as pragas mais importantes, ocorrendo durante todo o ano, com picos populacionais em abril e novembro. As interações A. floccosus e Nephaspis sp. A. floccosus e Saymnus sp., T. citriaidus e Scymnus sp., T. citricidus e Stethorus sp., são as mais expressivas na cadeia alimentar do ecossistema analisado.