Edith Stein (1891 - 1942) em busca da verdade em tempos sombrios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Novinsky, Ilana Waingort
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-29062012-123046/
Resumo: O presente estudo procura compreender Edith Stein (1891-1942), personagem emblemática do século XX, através de uma perspectiva histórica, psicanalítica e de um método hermenêutico. De origem judaica, nascida em Breslau, Prússia, dedicouse aos estudos filosóficos e ao magistério. Foi aluna de E. Husserl e realizou importantes investigações fenomenológicas, em várias áreas. Discriminada por ser mulher e judia, não pôde seguir uma carreira acadêmica, apesar de suas importantes contribuições teóricas. Converteu-se ao catolicismo tornando-se monja carmelita descalça. Foi presa pela polícia nazista e assassinada em Auschwitz, na câmera de gás, em 1942. Beatificada pelo Papa João Paulo II em 1998, tornou-se co-patrona da Europa. Neste trabalho busquei, através de seu idioma pessoal, as raízes que fecundaram o seu pensamento e a maneira como tentou responder às questões cruciais que a habitaram como mulher, filósofa, judia-católica, vivendo a tensão entre o judaísmo e o catolicismo. As principais fontes utilizadas foram sua autobiografia, cartas, obras e escritos diversos, assim como a literatura produzida sobre ela e sua época, além de material iconográfico.