Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1993 |
Autor(a) principal: |
Knoplich, José |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-16012018-134257/
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Resumo: |
As afecções da coluna vertebral causam dores no jovem e trabalhador originando uma limitação na sua qualidade de vida. Para a sociedade, essas afecções são uma fonte de gastos devido a tendência a cronicidade e o absenteismo. Os inúmeros tratamentos são sintomáticos, o que dificulta a completa resolução dessas afecções doloridas. Muitos estudos têm demonstrado que é possível fazer a prevenção das recidivas das dores da coluna através da educação de pacientes como ocorre na denominada \"Escola de Postura\", por nós introduzida no país em 1973. A fim de analisar os fatores sócio-demográficos e emocionais que motivam a participação das pessoas na Escola de Postura, aplicou-se um questionário baseado no Modelo de Crenças de Saúde. Foi construido um questionário, contendo 66 perguntas (11 abertas e 55 fechadas) o qual foi aplicado, em duas etapas, em 166 funcionários públicos, trabalhadores ligados ao Estado, que frequentam o Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. Na primeira etapa exploratória, 134 funcionários foram entrevistados. Ao aplicar-se a análise estatística de regressão logística foi possível determinar um ponto de corte adequado, em 10 questões do modelo estatisticamente significantes, considerada como possíveis fatores preditivos em relação ao comparecimento ou não à Escola de Postura. O sexo e o fumo foram as duas únicas variáveis dos fatores sócio-demográficos e emocionais que tiveram significância estatística ao nível de 5 por cento . Essas 12 questões apresentaram um valor preditivo de 88 por cento de acerto em relação aos 134 funcionários públicos entrevistados, numa ação de saúde voltada para prevenção de novas recidivas de dores na coluna. Na 2ª etapa, chamada probatória, foi aplicado probatória, foi aplicado funcionários públicos um questionário reduzido de doze questões, duas sobre fumo e sexo e dez perguntas do Modelo de Crenças. Constatou-se que houve um acerto de 65,6 por cento da previsão do comportamento. Dentro das premissas básicas do modelo as questões que tratavam da gravidade e barreiras, como era de se esperar, foram as que mais permitiram prever os participantes ou não da Escola de Postura. |