Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Picosque, Tatiana Aparecida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-15032013-103256/
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Resumo: |
Em janeiro de 2009, o poeta português Herberto Helder publica a segunda versão dA faca não corta o fogo e que constitui o livro de encerramento da antologia mais recente, Ofício Cantante- poesia completa. Pretendemos então selecionar e analisar alguns poemas desta obra epilogal, problematizando a busca da unidade entre as coisas em matéria de poesia, projeto poético situado num horizonte histórico da mais exacerbada fragmentação. Mesmo sabendo não atingi-la definitivamente, tal busca funciona como mote ou motor que impulsiona a poesia herbertiana, levando-a a reverenciar a linguagem analógica. Evidenciaremos os momentos do livro em que este objetivo se demonstra dificultoso ou quase impraticável, instaurando a tensão entre o desejo de potência criativa e a impotência criativa, obrigando o poeta muitas vezes a cantar a sua falta de êxito para com a poesia. Para tanto, propomos como metodologia analítica a leitura metapoética dos textos dA faca não corta o fogo, partindo deste ponto para outras temáticas ou questões igualmente relevantes. Deste modo, destacaremos os diálogos mais sobressalentes neste livro com a tradição, a saber: o primeiro romantismo alemão, o poeta alemão Friedrich Hölderlin, os gregos antigos, a Bíblia, a lírica medieval e o poeta Luís de Camões. Trata-se de uma revisitação geral da tradição, não se restringindo aos nomes e textos mencionados, ultrapassando a seara da poesia. |