Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Thomazella, Bianca |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96133/tde-06012017-151612/
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Resumo: |
Um dos principais focos da pesquisa sobre governança corporativa é investigar se boas práticas refletem no desempenho da companhia. Entretanto, as pesquisas neste tema têm apresentado resultados divergentes, possivelmente em função da dificuldade de definir e mensurar a qualidade da governança corporativa. Muitos dos estudos que investigam a qualidade da governança corporativa baseiam-se na criação de índices para refletir tal construto, enquanto outros utilizam-se da classificação feita pela BM&FBovespa em Níveis Diferenciados de Governança Corporativa. Porém, há uma lacuna em estudos brasileiros que comparem a eficácia destas diferentes medidas que visam captar a qualidade da Governança Corporativa. Desta maneira, o objetivo deste estudo foi verificar se uma medida complexa de governança, desenvolvida pela literatura é mais eficaz que a medida construída pelo mercado, e assim, comparou o Índice de Qualidade de Governança de Correia, Amaral e Louvet (2011), com os Níveis Diferenciados de Governança Corporativa. Para cumprir esse objetivo, o presente estudo verificou a eficiência destas duas medidas em explicar os retornas das ações e para as análises foram utilizadas regressões em painel, para uma amostra com dados de seis anos (2010-2015), para 124 empresas listadas na BM&FBOVESPA. Os resultados encontrados mostraram que a listagem nos Níveis Diferenciados de Governança Corporativa 1 e 2 possuem impacto estatisticamente significativo sobre os retornos das ações, enquanto que o Índice de Governança Corporativa de Correia, Amaral e Louvet (2011) não apresentou influência significativa nos retornos das ações, demonstrando que a classificação em Níveis Diferenciados de Governança Corporativa seria uma melhor medida de qualidade de governança; Entretanto, uma análise comparativa com modelos sem utilizar quaisquer umas das variáveis de governança corporativa citadas, mostrou que estas variáveis refletoras de governança corporativa pouco agregam à explicação dos retornos, concluindo assim, que a adição de variáveis proxies relacionadas à qualidade da governança não aumenta a capacidade em explicar os retornos das empresas listadas. |