Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Bianca Letícia Cavalmoretti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17148/tde-11042022-145335/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O reconhecimento de expressões faciais das emoções (REFE) é essencial para a interação humana e convivência em sociedade, visto que está relacionado à capacidade de interpretar sentimentos e emoções de outra pessoa. Considerando que existe um declínio na capacidade de reconhecer expressões faciais das emoções em idosos, inclusive saudáveis, principalmente em intensidades de emoções mais baixas, estudos de intervenção que busquem avaliar os efeitos do treinamento desta habilidade são importantes. OBJETIVO: Avaliar os efeitos de um treino de REFE em idosos saudáveis sem comprometimento cognitivo. MÉTODOS: Foi realizado um estudo clínico, randomizado e cruzado. Foram selecionados 22 indivíduos com 60 anos ou mais sem indicativo de depressão ou declínio cognitivo em um Centro de Referência para idosos localizado em um município do interior de São Paulo. Os participantes foram submetidos a duas sessões experimentais com duração de aproximadamente 60 minutos em um intervalo de sete dias entre elas. Os participantes realizaram uma tarefa (treino) de REFE através um procedimento matching to sample (MTS) e uma tarefa controle com figuras (controle), ambas realizadas em um computador portátil com tela touch screen. RESULTADOS: A análise de variância de medidas repetidas (ANOVA) demonstrou diferenças entre as medidas de REFE (F2,40=4,592; p=0,016), de forma que o teste post hoc de Bonferroni apontou para diferenças entre o treino de REFE e a avaliação basal (p=0,004) no teste com estímulos dinâmicos de expressões faciais de emoções, com melhora no desempenho no REFE após o treino. Em relação ao teste com estímulos estáticos, a ANOVA de medidas repetidas apresentou diferenças estatisticamente significativas entre os escores totais da tarefa (F2,40=6,206; p=0,006), de modo que o teste post hoc demonstrou diferenças entre a avaliação basal e o treino de REFE (p=0,007). CONCLUSÃO: O treino de REFE demonstrou que pode aumentar a acurácia na identificação de emoções, indicando ser uma alternativa para melhorar o desempenho desta habilidade em idosos sem declínio cognitivo. |