Adaptação transcultural e validação do Home Safety Self Assessment Tool (HSSAT) para rastreio do risco de queda no domicílio de idosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ishigaki, Erika Yukie
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-01072019-154724/
Resumo: Em consequência ao acelerado processo de envelhecimento populacional, a preocupação com a qualidade de vida e o bem-estar da população idosa ganhou destaque nas ações de saúde pública no Brasil e no Mundo. Cerca de 30- 50 % das quedas ocorrem no ambiente domiciliar do idoso e existe um consenso na literatura em relação à dificuldade de identificação e modificação dos fatores de risco existentes no domicilio. Contudo, ainda não existe nenhuma escala de auto- avaliação traduzida e adaptada para a população idosa brasileira. O objetivo deste estudo foi traduzir, adaptar transculturalmente e validar uma escala de auto - rastreio dos riscos de queda no ambiente domiciliar a fim de reduzir o número de quedas de idosos residentes na comunidade. Trata-se de um estudo psicométrico, desenvolvido em duas fases: a primeira constitui-se das etapas de tradução para a língua portuguesa; retro tradução; avaliação por um grupo de juízes quanto às equivalências semântica, idiomática, conceitual e cultural dos itens e pré-teste. A segunda fase contemplou a validação por meio de propriedades psicométricas, mediante validação e a confiabilidade do instrumento. O instrumento foi aplicado a um grupo de 90 idosos residentes na comunidade e as avaliações das equivalências pelo grupo de juízes apresentaram Proporção de concordância (CVR) de 98% e Índice de Validade de Conteúdo (IVC) de 94%. Quando comparamos as respostas do instrumento respondido pelo idosos com as respostas obtidas por um profissional da saúde, somente em 12/61 itens tiveram valor de Kappa > 0,60 e no teste-reteste somente 11/61 itens com Kappa > 0,60. O coeficiente de confiabilidade, mensurado pelo alfa de Cronbach para os nove domínios variou de 0,73 a 0,77. O instrumento apresentou evidências de validade de conteúdo e consistência interna e os idosos apresentaram melhor percepção de risco na segunda avaliação