"Efeitos da anemia ferropriva e da estimulação tátil sobre a morfologia do nervo óptico em ratos."

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Homem, Jefferson Mallmann
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-07042004-112552/
Resumo: Vários trabalhos têm mostrado que a ingestão deficiente de ferro pode causar alterações nos parâmetros morfológicos e bioquímicos do Sistema Nervoso Central (SNC) do rato assim como em seu comportamento. Também, os animais deficientes em ferro mostram redução no número de lamelas de mielina e déficits de aprendizado. Por outro lado, a estimulação tátil pode reduzir e/ou evitar os danos causados pela má nutrição sobre o SNC e comportamento. Entretanto, os danos no processo de mielinização têm também sido vistos na anemia ferro-deficiente e, uma vez que o nervo óptico é em grande parte formado pelos axônios mielinizados, o objetivo deste estudo é verificar os efeitos da anemia ferropriva e estimulação tátil sobre a morfologia do nervo óptico de ratos Wistar machos aos 18, 22 e 32 dias de idade. Os animais foram divididos em 2 grupos: Controles ( C ) (35 mg Fe / Kg de dieta), Anêmicos ( A ) (4 mg Fe / Kg de dieta). Cada grupo foi subdividido em Estimulado ( E ) e Não Estimulado ( N ). O peso corporal, hemoglobina, hematócrito, área, perímetro, diâmetro mínimo, densidade de células gliais e número de vasos no nervo óptico foram avaliados. Os animais foram anestesiados com éter sulfúrico e sacrificados por perfusão cardíaca com PBS 0,05 M em pH 7,3, seguido por paraformaldeído 2% mais glutaraldeído 1% em tampão fosfato 0,1 M (pH 7,3). O nervo óptico foi dissecado e imerso em solução de tetróxido de ósmio a 1% por duas horas a 40C, desidratado em acetona com graus de diluição crescentes e incluído em araldite. As amostras de nervo óptico foram orientadas para permitir cortes transversos de suas fibras. Secções de 0,5 m foram obtidas e coradas com azul de toluidina 1% antes de serem examinadas na microscopia de luz. Os estudos morfométricos foram feitos com um sistema analisador de imagens semi-automático (MiniMop). Os resultados mostram que a anemia levou a deficiências no peso corporal, hematócrito, hemoglobina, área, perímetro, diâmetro mínimo, número de células gliais e número de vasos do nervo óptico entre os anêmicos, e que a estimulação melhorou significativamente estes itens tanto em anêmicos quanto em controles (à exceção de hematócrito e hemoglobina) porém não recuperando totalmente os estes prejuízos provocados pela anemia.