Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Lachat, Denise [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/101101
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Resumo: |
Diversos estudos mostraram que a ingestão de dieta com níveis inadequados de ferro pode causar, no sistema nervoso central (SNC) de ratos, alterações morfológicas, bioquímicas e comportamentais no animal. Esses estudos têm ainda indicado que animais deficientes em ferro apresentam redução no número de lamelas de mielina e prejuízos na aprendizagem. A deficiência de ferro é uma das mais comuns desordens nutricionais em pacientes pediátricos e adultos e atinge cerca de 2,5 a 5 bilhões de pessoas em todo mundo. A consequência mais explícita da deficiência de ferro é a anemia. O ferro está relacionado ao desenvolvimento de fibras nervosas mielínicas, as quais constituem mais de 80% do nervo óptico. Objetivou-se, na presente investigação, avaliar com o auxílio de microscopia eletrônica de transmissão, os possíveis efeitos da anemia ferropriva na estrutura do nervo óptico de ratos Wistar durante os períodos de lactação e pós-lactação. Os animais foram divididos em 2 grupos: Controle e Anêmico. Os anêmicos receberam uma dieta com 4 mg de ferro/Kg, e os controle, uma dieta com 35 mg de ferro/Kg. Avaliações do peso corpóreo, hemoglobina e hematócrito foram feitas para checar os efeitos da deficiência de ferro. Os animais foram anestesiados com cloridrato de quetamina IM (22 mg/Kg) e então sacrificados por perfusão transcardíaca com PBS 0,05M, pH 7,4, seguido da mistura fixadora paraformaldeído 2% e glutaraldeído 1% diluída em tampão fosfato. Um segmento do nervo óptico foi retirado e pós-fixado em solução de tetróxido de ósmio a 1% por duas horas a 4ºC, desidratado em acetona e incluído em araldite. Cortes ultra-finos com 60 nanômetros de espessura foram montados em grades de cobre, contrastados com acetato de uranila e citrato de chumbo, observados e fotografados ao microscópio eletrônico de transmissão para detalhada análise ultraestrutural... |